sexta-feira, 31 de julho de 2009

Umbanda Patrimônio Imaterial do Rio.

Foto em www.jusbrasil.com.br

Agora foi a hora e a vez da Umbanda! Em dia 22 de julho de 2009, o governador do Estado do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, aprovou mais esta Lei Estadual nº 5514/2009, de autoria do Deputado GILBERTO PALMARES (PT-RJ) que torna a religião Umbanda um patrimônio imaterial do RJ.
Parabéns Deputado GILBERTO PALMARES!!!


Vejam na Íntegra:


LEI Nº 5514, DE 21 DE JULHO DE 2009.

DECLARA A UMBANDA COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO

Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:


Art. 1º Declara como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro a Umbanda, religião genuinamente brasileira.

Art. 2º Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.


Rio de Janeiro, 21 de julho de 2009.


SERGIO CABRAL
Governador



PROJETO DE LEI Nº 2274/2009
EMENTA: DECLARA A UMBANDA COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

Autor(es): Deputado GILBERTO PALMARES


A ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
RESOLVE:
Art. 1º - Declara como patrimônio imaterial do Estado do Rio de Janeiro a Umbanda, religião genuinamente brasileira.

Art. 2º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.



Plenário Barbosa Lima Sobrinho, 13 de Maio de 2009.



GILBERTO PALMARES
Deputado Estadual


JUSTIFICATIVA

Trata-se de Projeto de Lei que "DECLARA A UMBANDA COMO PATRIMÔNIO IMATERIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO."

As raízes da Umbanda estão na fusão da cultura da ancestralidade indígena com a da africana, tendo ela sido primeiramente manifestada em uma sessão kardecista a 15 de novembro de 1908, e posteriormente estruturada pelo Caboclo das Sete Encruzilhadas, através do médium Zélio Fernandino de Morais. Cabe ressaltar que a umbanda é uma religião genuinamente brasileira.

É uma manifestação religiosa baseada na caridade, na igualdade entre os seus filhos e no cuidado para com os humildes, visando sempre ao bem e à evolução espiritual. É baseada na manifestação de espíritos de várias linhas - Caboclos, Pretos-velhos, Crianças, Exús e ciganos, como sendo as principais, os quais vêm incorporar nos médiuns para auxiliar seus irmãos encarnados a compreenderem melhor a si mesmos e ao próximo, e a evoluírem através de ações benéficas para com a humanidade. Mantém-se na Umbanda o sincretismo religioso com o catolicismo e seus santos, assim como no antigo Candomblé dos escravos, por uma questão de tradição, pois antigamente fazia-se necessário como uma forma de tornar aceito o culto afro-brasileiro sem que fosse visto como algo estranho e desconhecido, e, portanto, perseguido e combatido.

Na Umbanda os Orixás são energias, forças da natureza que estão presentes em todos os lugares, influenciando as pessoas e irradiando energias que mantém o equilíbrio natural dos elementos em relação ao universo. Uma interpretação mais objetiva coloca os Orixás como energias emanadas da divindade, como subdivisões da unidade perfeita de Deus e não, como muitos pensam, como espíritos que progrediram muito espiritualmente, não necessitando mais do processo reencarnatório, e que para darem continuidade no seu progresso espiritual possuem como missão organizar e orientar uma rede de espíritos com menos progresso espiritual do que eles, ajudando-os a progredirem espiritualmente. Estes espíritos são, na verdade, os guias espirituais.

Pelo exposto, conclamamos os representantes do Povo Fluminense a aprovarem a presente proposição, por se tratar de justa homenagem a uma religião genuinamente brasileira.

domingo, 26 de julho de 2009

Candomblé Patrimônio Imaterial do Rio.

DEPUTADO GILBERTO PALMARES (PT - RJ) Foto Alerj.

O candomblé agora é Patrimônio Imaterial do Estado do Rio de Janeiro, graças à uma lei de autoria do Deputado Estadual GILBERTO PALMARES do PT - RJ, aprovada pelo governo do Estado.
Isto enfraquece a forte onda de intolerância religiosa, discriminação explícita ou implícita sofrida por seus adeptos, pesquisadores, simpatizantes e espaços sagrados. Agora o candomblé tem que ser preservado e respeitada toda sua manifestação cultural dentro do Estado do Rio de Janeiro, e que sirva de exemplo para outros Estados da União.
Parabéns ao DEPUTADO GILBERTO PALMARES!!!

A notícia foi editada pelo Jornal O Globo e está na Internet de 17 de Julho do corrente ano. Vejam:

"RIO - Religiosos e pesquisadores comemoraram nesta sexta-feira a decisão do governo do Rio de declarar o candomblé um patrimônio imaterial do estado. A lei, proposta pelo deputado estadual Gilberto Palmares (PT), foi sancionada pelo governador em exercício, Luiz Fernando de Souza Pezão, e publicada quinta-feira no Diário Oficial. Projeto semelhante, que trata da umbanda, já foi aprovado na Alerj e aguarda sanção do governador.

A museóloga e pesquisadora de Cultos Afro do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Márcia Netto comemorou:

- Grande notícia! Acho que muda muita coisa para essas religiões que, até há pouco tempo, eram vistas como folclore ou seita. Vai ajudar a diminuir o preconceito, dar credibilidade e ajudar a desmistificar. O preconceito contra o candomblé vem desde a colonização.

Gilberto Palmares espera que a lei ajude a reduzir a intolerância religiosa:

- A partir do momento em que os cultos viram patrimônio, eles passam a ser mais divulgados, diminuindo a violência -- afirmou o deputado."

(In: http://oglobo.globo.com/rio/mat/2009/07/17/candomble-patrimonio-
imaterial-do-estado-756872936.asp)

sábado, 18 de julho de 2009

O Uso do Afoma em Tempo de Gripe Suína.

Foto em Objetos Educacionais (MEC/BR) http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/7505

Neste período de Gripe Suína que atravessamos, e à qual praticamente todo o mundo está vulnerável, até que soluções definitivas surjam, através do desenvolvimento de uma vacina eficaz, o uso do afoma é muito indicado para uma boa resistência pulmonar à esta forte gripe, mas desde que não seja retirada esta planta de árvore de espinhos, que segundo a tradição oral Jeje poderia causar malefício ao doente, ainda que de uma árvore de espinhos de bom uso terapêutico, é importante saber-se a procedência do vegetal. O afoma também guarda propriedades medicamentosas -bem como as místicas para a nossa cultura religiosa- da árvore de onde procede.
As folhas, que para problemas pulmonares sempre deverão ser utilizadas frescas (nunca secas), devem ser bem lavadas com água pura e socadas (trituradas) com um pouco de água pura e fria, antes filtrada e fervida, a proporção de 1/1 em volume, e toma-se o sumo (amasìn), coado, cerca de 1 cálice de 50 ml, por 3 ou 4 vezes ao dia (uso adulto), bem distribuidas as doses; para crianças a dose é a metade da habitual por 3 ou 4 vezes ao dia.
A planta afoma, que é consagrada a Omolu, é uma hemiparasita muito conhecida em diversos países tropicais, e no Brasil é vulgarmente conhecida por “Erva -Passarinho” ou “Erva-de-Passarinho” (Struthanthus flexicaulis).
Procure sempre visitar o médico.

“Erva-de-passarinho
O artigo tem como finalidade descrever o positivismo e o negativismo da erva - de - passarinho num ecossistema.
1. Definição, classificação e origem da Erva-de-Passarinho.
A erva-de-passarinho é uma planta superior, parasita, que ataca geralmente as plantas lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até sua morte se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda de passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. De acordo com Gêiser [2]
Relação desarmônica ► Interespecífica ► Parasitismo ► hemiparasita
Relação desarmônica ou negativa, quando um dos dois indivíduos é prejudicado na associação.
Interespecífica são relações entre espécies diferentes. Já o parasitismo
acontece em organismos que se instalam no corpo de outros seres para deles extrair alimento. Esses organismos são chamados parasitos, e os seres que lhes servem de alimento e moradias são conhecidas como hospedeiros.
Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de seu hospedeiro, enfraquece e prejudica suas funções orgânicas, sendo responsável por várias de suas doenças.
Encontramos representantes de parasitas nos mais variados dos grupos de organismos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, vermes, insetos e até mesmo alguns vegetais.
O termo hemiparasita designa, por exemplo, a erva-de-passarinho, por ser uma planta clorofilada, capaz de realizar fotossíntese, mas para isso absorve de outros vegetais a seiva bruta (água e sais minerais retirados do solo). Dizemos, por isso, que essa planta é uma hemiparasita (hemi = pela metade). De acordo com Linhares & gewandsznajder [3]
2. Caracterização da erva-de-passarinho
Família: Loranthaceae Juss
Nome vulgar: Erva-de-passarinho
Nome Científico: Struthantus flexicaulis
Distribuição: Cosmopolita
Bibliografia; [1]
3. Maleficidade da erva-de-passarinho
De difícil combate, a erva emite raízes especiais denominadas haustórios, que penetram no caule e nos ramos da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva e causando sua degeneração. Os biólogos não sabem dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva-de-passarinho demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de estresse, que esta ligada ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde viver. [1]
4. Beneficidade da erva-de-passarinho
A erva-de-passarinho, Struthantus flexicaulis, o seu suco das folhas frescas, é recomendado para: Bronquites, pneumonia, pleurisias, hemoptises, dores no peito, pontadas e outras afecções respiratórias. O chá das folhas, por decocção (cozimento): Doenças do útero e hemorragias. [4]
5. Erradicação da erva-de-passarinho
O combate é feito única e exclusivamente através da poda, que deve ser feita preferencialmente durante o inverno, pois as folhas das árvores secam e a praga fica mais visível. A erva de folha graúda, é mais visível e fácil de ser combatida, dificilmente volta a se manifestar sozinha na árvore após esta ser podada. Já a erva de folha miúda volta a se desenvolver caso seja deixada uma única folhinha. Muitas vezes, seu hospedeiro precisa, além da poda, enfrentar uma raspagem. [1]
6. Considerações Finais
A minha opinião é que desta forma podemos de alguma maneira chamar a atenção não só da zona rural como também da zona urbana, no que diz respeito à epígrafe deste artigo.
Verifica-se a simbiose entre a erva-de-passarinho (hemiparasita) e os pássaros. Como também relata à importância do vegetal como planta medicinal. Em contrariedade se vê literalmente a parasitologia colossal da erva-de-passarinho no seu hospedeiro.
Desta forma tento chamar a atenção, do poderio floral que temos em nossas mãos, para sabermos se podemos extingui-la ou preservá-la em nossa biodiversidade.
7. Referências Bibliográficas
[1] DIACUY PAISAGISMO, http://www.diacuypaisagismo.com.br Disponível na internet. Acesso em 28/09/2004;
[2] GEISER, R.Revista Virtual www.jardimflores.com.br/CONSULTAS/erva.html Disponível na internet. Acesso em: 28/07/07;
[3] LINHARES, S & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Atual. 5 edição. São Paulo: Editora Ática, 1995;
[4]PLANTAS MEDICINAIS, www.segredosdosdeuses.com.br/plantas2.htm Disponível na internet. Acesso: 28/07/2007;
Autor: Edglay Lima Barbosa
Profº. Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB.”
(In: http://www.webartigos.com/articles/4029/1/erva-de-passarinho-
proliferacao-ou-erradicacao/pagina1.html).