domingo, 24 de outubro de 2010

Ícones da Área de Trabalho não Abrem no Windows.


A postagem abaixo é de extrema importância para corrigir um erro no Windows que pode ter sido ocasionado pela exclusão sem querer, talvez de uma dll. Se o irmão clica nos ícones, pelo menos alguns deles, na sua área de trabalho e o ícone não abre,fica transparente...e nada! É hora de corrigir o problema.
Transcrevo abaixo uma postagem da web que considero uma das mais importantes e que tenho certeza irá auxiliar prontamente, e de forma simples, à quem necessita, já que enfrenta o problema:

"ARQUIVOS .EXE NÃO ABREM CORRETAMENTE. ERRO AO ASSOCIAR."

"Solução para um problema que ocorre muitas vezes por engano ou descuido onde o usuário do Windows associa a extensão.exe com algum programa e assim impede a abertura de todos os outros programas inclusive o próprio Windows.
Este problema aconteceu comigo e com certeza já aconteceu ou acontecerá com outros usuários por isso deixo aqui uma solução fácil e prática. Esta solução evita que seja necessário à reparação do sistema com cd-windows ou formatação e reinstalação do sistema operacional. PROBLEMA: O cliente relatou que não conseguia abrir um arquivo .exe e sempre que tentava dava erro. Na insistência resolveu associar este arquivo a outro programa, no caso o internet Explorer (IE), na parte inferior da caixa de diálogo em que associou o IE estava marcado “sempre usar o programa selecionado para abrir este tipo de arquivo”. Por descuido ele não desmarcou esta instrução. Então teve início um grande problema que durou uma semana.
Todos os arquivos executáveis tentavam abrir sempre com o IE, ao clicar duas vezes em qualquer arquivo .exe sempre abria o internet Explorer e o arquivo clicado não conseguia abrir. Ao reiniciar o micro a surpresa foi maior (ou pior) todos os arquivos executáveis que iniciavam com o micro não estavam iniciando. Não era mais possível entrar no registro, não tinha antivírus nem proteção nenhuma. E os ícones de todos os arquivos .exe eram o ícone do IE. A solução mais obvia seria desassociar ou desfazer o que tinha feito antes parecia de fácil solução, mas voltando a caixa de diálogo para desassociação de arquivos a instrução não podia ser desmarcada, pois estava indisponível.
Outras soluções mais simples, como restaurar o sistema para uma data anterior ou usar opções de pastas também não conseguiram resolver o problema. A solução parecia caminhar para uma reparação do sistema pelo console do Windows ou formatação e reinstalação do sistema operacional. Mas sempre deixamos estas opções por último, quando não temos outra alternativa.
Após muitas horas de pesquisas achei algumas instruções no sentido de reparar a chave do registro. Mas o registro não estava abrindo, pois também é um arquivo .exe.
Finalizando pesquisei sobre os “fix”, então achei a solução. Um pequeno software que repara a chave do registro para associação com arquivos .exe. Fazendo com que todos os arquivos .exe funcionem novamente e corretamente. Tudo que precisa ser feito é baixar ele para o desktop (vem zipado) depois abrir com winrar ou outro programa similar e clicar em “extrair aqui”. Com um click direito sobre ele escolha mesclar. Ele fará o trabalho de alterar a chave do registro. Agora é só reiniciar o micro e tudo volta ao normal. Às vezes os ícones continuam trocados, mas os arquivos .exe funcionam normalmente. Para colocar os ícones originais pode ser feito através de propriedades > alterar ícone. Abaixo estão os links para fazer o download dos “fix”. Eles são usados somente para este tipo de problema e cada um é específico para um tipo de sistema operacional:

Para Windows XP usar este: winXP_EXE_Fix.reg

Para Windows Vista usar este: exefix_vista.zip

Para Windows 7 usar este: exe_fix_w7.zip


Instruções:

1. Clicar no link > Abre a caixa de transferência de arquivos > salvar Como > escolher Desktop
2. arquivo vai aparecer zipado > click direito sobre ele >
3. Escolher extrair aqui. 4. Click direito no arquivo extraído (.reg) > 1ª opção (mesclar)
5. Aguardar um pouquinho e reiniciar o micro. Tudo ok novamente.
6. ATENÇÃO PARA O XP: Pular os itens dois e três, pois ele não vem zipado.
Espero que esta solução possa ajudar quem tiver este mesmo problema, sei que existem outras maneiras, mas esta é bem prática e não exige que o usuário esteja familiarizado com editor de registro."

(Postado por: Washington Luiz Machado dos Anjos, in:
http://tecnociencia.inf.br/tecnico/wluiz - Friday, 23 July 2010)

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Formatação de PC com OS Windows.


FORMATAÇÃO DE PC - COMPLICADO NÃO?

Muitos formatam o PC salvando arquivos ou não
Formatam para eliminar vírus ou simplesmente o lixo que ocupa espaço no HD, e
muitos pagam por isso, quando na maioria das vezes sem necessidade, ou até
trocam de HD (carinho eim) porquê dizem que o HD pifou - Imaginem!
Tenho vários amigos que passaram por este problema e quero compartilhar
algo que talvez possa ajudar ao irmão que precise da dica e utilize o
Windows:

1- procure visitar o centro de atualizações da Microsoft pelo menos 1 vez por semana.
Se vc utiliza o Microsoft Security Essentials não precisa ir lá, ele vai
para vc e baixa as atualizações (Este antivírus é gratuito e só é
compatível com o Panda Online, outros teriam que ser removidos para
baixá-lo, ele inativa o Windows Defender porquê faz todo serviço dele e
ainda trás atualizações pra vc)

2- O lixo acumulado no seu HD não
precisa ser removido através de FORMATAÇÃO, vá no site BAIXAKI e baixe o
CCleaner em português, é gratuito e fácil de operar, bastam 2 cliques um
em analisar e outro em remover, ele também corrige erros de registro e
sua máquina voa na internet. Fica novinha em folha!!! Faça o download
clique nele 2 vezes e salve o arquivo em sua área de trabalho.

3-O navegador mais rápido da internet é o FIREFOX, sei porque já usei todos
os 5 principais e também tenho acesso discado em uma máquina.

4- Se tiver dúvidas pode deixar sua dúvida por aqui, de certo procurarei ajudar.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Ex-alunas de Monica Serra confirmam relato sobre aborto | Jornal Correio do Brasil

Ex-alunas de Monica Serra confirmam relato sobre aborto | Jornal Correio do Brasil
Esta é a notícia que os principais jornais escondem. Nós do Candomblé Jeje não somos a favor do aborto, exceto em casos especiais, de o embrião ou feto estar morto, em caso de grande risco de vida para a mãe, etc. Lembremos que Gbesen significa "espírito da vida" e que na tradição Jeje a oferenda é uma forma de agradecimento por se ter o que comer, além de remontar lendas que justificam o rito. Separadas as partes dos voduns o resto da oferenda deve ser consumido pelos fiéis.
Lamentável notícia esta, mas a verdade como sempre...aparece.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Os Voduns do Jeje Mahi.

Foto: Entrega do Balaio de Yemanjá. In: http://www.overmundo.com.br/banco/alma-benzida

Para se sentar na cadeira de gayaku da Roça do Ventura tem que ser feita (iniciada) para o vodun Sógbó (sobô), ou Azonsú (lá Azansu) ou para Gbesen (Bé-sém), lembramos que no Ventura a gayaku é termo dado aquelas que iniciaram pelo menos 1 filho para um vodum da família nagô (Ogun, Odë, Iyemoja, Osun,..., lá não se inicia Iyewa, nem Oba, nem Logunëdë)
Bem, a fundadora foi Ludovina Pessoa, que era iniciada de Ogun (um vodum nagô) obviamente ela não era iniciada de Azonsú, nem de Sógbó e nem de Gbesen, e obviamente não se sentou no trono, tendo-se aliado a Maria de Azonsú da família de Modubi (de José Maria de Belchior, originária do Terreiro do Pinho - Hunkpame Dahomé) da roça de cima para fundar a roça de baixo empossando uma de suas filhas (de Gbesen).
A lógica é que para sentar no trono de gayaku tem que se iniciar lá um vodun nagô e ser iniciada para vodum propriamente dito, embora o conceito de vodum nagô varie dentro das ramificações do jeje. Por que isso? Isso porque Gbesen é o espírito da vida e assim sendo não compactua com nada que lembre a morte, daí o uso de sempre-vivas em preceitos como o gbo-etá (boitá), do beeko (quizila) com flores dignas de se cobrir defuntos, do não estabelecer casa de egun (asen), etc. como havia na roça de cima (de Modubi) etc.
Os mahis na realidade cultuam voduns que se relacionam diretamente com os orixás e deles tiveram origem de culto na África, e de sua região mahi. Assim comumente ouvimos sou de Sango de um filho de Sógbó e o mesmo de um filho de Aira (lembramos que sacerdotes do Benin afirmam que Sógbó é Sàngó).
Na roça de cima o termo gayaku herdado pelos modubis e pelos hoje, então, descendentes, designa aquela que é dirigente de um culto voltado aos voduns de nagô (um Nagô Vodum antigo), e não necessariamente a que inicia um vodum desta família, o título foi repassado com a criação da roça de baixo. Visto que Azonsu é termo próprio da família de Modubi.
Eguns e voduns que tiveram vida terrena como os reais do Dahomey não são cultuados em Mahi, todos os antepassados da casa são reverenciados (ja avalu) saudando-se e ofertando-se ao vodun Ayizan, sempre à frente da casa principal conforme Ajahuto o fez em Allada.
Os voduns mahis seguem conforme os orixás nagôs, são aqueles que de alguma forma morreram, seus corpos não foram encontrados, despareceram, subiram ao céu ou desceram pela terra, enfim se há sepultura (como a dos reis do Dahomey) não é cultuado como vodum Mahi.

Obs. Esse assunto é referente ao Jeje Mahi no Brasil e não no culto de voduns mahis no Benin onde reina Ainon (Sakpatá). Atualmente vemos o maravilhoso e reedificado asen de Savalou em memória à ancestralidade real do Palácio de Savalou.
O Jeje Mahi de Cachoeira, Bahia e do Bogum de Salvador, Bahia (da mesma fundadora) tem como divindade principal Gbesen, que é do culto de Dàn de local próximo.

terça-feira, 12 de outubro de 2010

O Vodum Azili no Sincretismo com Maria.


N. Sra. de Nazaré:
(Foto: Wikipédia)

Nossa Senhora da Nazaré é a denominação conferida a uma imagem esculpida em madeira, com cerca de 20 cm de altura, representando a Virgem Maria sentada a amamentar o Menino Jesus. Conforme a tradição oral terá sido esculpida por São José carpinteiro, nos anos 1 a 3, quando Jesus era ainda um bebê de mama, tendo sido pintada, décadas mais tarde, por São Lucas. É venerada no Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, no Sítio da Nazaré, em Portugal.

A imagem é uma Virgem Negra com a cara e as mãos pintadas de cor morena com parte das costas e dos lados alisados, indiciando a intenção original de a encaixar numa estrutura com lados e costas que a faria parecer estar sentada num trono.

A história da imagem foi publicada, em 1609, pela primeira vez, por Frei Bernardo de Brito, na Monarquia Lusitana, Tomo Segundo.

Este monge de Alcobaça conta ter encontrado no cartório do seu mosteiro uma doação territorial, de 1182, na qual constava a história da imagem da Senhora da Nazaré transcrita de um pergaminho escrito cerca do ano de 714.

A imagem terá sido venerada nos primeiros tempos do cristianismo em Nazaré na Galileia, cidade natal de Maria. Daí a invocação de Nossa Senhora - da Nazaré.

Da Galileia terá sido trazida, no século quinto, para um convento perto de Mérida, em Espanha, e dali, em 711 para o Sítio (de nossa Senhora) da Nazaré, onde continua a ser venerada.

A história desta imagem é indissociável do milagre que salvou D. Fuas Roupinho, em 1182, episódio a que se convencionou chamar, Lenda da Nazaré.

Durante a Idade Média apareceram centenas de imagens de Virgens Negras por toda a Europa a maioria das quais, tal como esta, esculpidas em madeira, de pequenas dimensões e ligadas a uma lenda miraculosa. Hoje, existem cerca de quatrocentas imagens antigas, ou as suas réplicas, representando "Virgens Marias Negras", em igrejas por toda a Europa, bem como algumas mais recentes no resto do mundo.

A verdadeira e sagrada imagem de Nossa Senhora da Nazaré ainda não foi sujeita a uma perícia laboratorial para a datar cientificamente e paralelamente obter a confirmação de se estar perante uma imagem bi-milenar, ou de uma réplica produzida posteriormente.
Fonte: Wikipédia.

No Pará a devoção à Virgem é também envolvida em lenda. Plácido, o precursor do culto teria encontrado a pequena imagem em madeira de Nossa Senhora de Nazaré às margem do Igarapé Murutucu, que corria pela atual travessa 14 de Março onde hoje ficam os fundos da Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. Imaginando que algum devoto da cidade de Vigia havia esquecido a imagem ali, levou-a para casa. No dia seguinte não a encontrou. Ela havia retornado ao igarapé. Nova tentativa, novo retorno da imagem ao nicho que havia escolhido. A imagem então teria sido levada para a capela do Palácio do Governo da Província, onde ficou guardada por escolta. De manhã, não havia nada na capela, a imagem havia retornado ao igarapé. Obedecendo os desejos da Virgem, à beira do igarapé foi construída uma ermida, que deu início à romaria e à devoção do povo paraense à Virgem de Nazaré.

A primeira procissão do Círio de Nossa Senhora de Nazaré saiu na tarde do dia 8 de setembro de 1793. Na noite anterior, a imagem da Santa havia sido transferida de sua ermida na Estrada do Utinga para o Palácio do Governo. Tempo mais tarde, a procissão passou a sair no segundo domingo do mês de Outubro e, duzentos anos depois a procissão faz o mesmo percurso, de cerca de cinco quilômetros, saindo do Palácio do Governo, hoje Palácio Lauro Sodré, levando a Santa para o mesmo lugar onde havia a ermida e hoje ergue-se a imponente Basílica de Nossa Senhora de Nazaré. A primeira procissão foi acompanhada por toda a tropa aquartelada na cidade, os cavalheiros montados em seus melhores cavalos, as damas carregadas em seges, o povo a pé em torno do carro que transportava a Santa. A imagem ia no colo do padre capelão e o próprio governador da Província, Dom Francisco de Souza Coutinho, acompanhava o cortejo trajado com uniforme de gala. Dom Francisco Coutinho, que havia organizado a homenagem à Santa, estruturou também aquela que iria ser a maior manifestação religiosa do Pará e uma das mais impressionantes demonstrações de fé religiosa dos católicos. Com o tempo a procissão sofreu algumas modificações, como a inclusão do Carro dos Milagres, que lembrava a salvação do fidalgo português Dom Fuas Roupinho, o barco que lembrava a salvação dos náufragos do brigue São João Batista, a corda que substituiu a junta de bois que puxava o carro da Santa, e o carro dos fogos, que com muito barulho precedia o cortejo religioso. Já neste século, o poeta maranhense Euclides Farias compôs o hino ” Vós Sois o Lírio Mimoso”, que se consagraria como o Hino do Círio, e hoje identifica a procissão sempre que é cantado.

O primeiro Círio mobilizou gente de toda a redondeza de Belém, principalmente em função da feira que o governador determinou que fosse instalada no terreno que circulava a ermida, para a venda de produtos regionais. Nos duzentos anos em que o Círio de Nazaré vem sendo realizado, é a cada ano maior o movimento de romeiros. Hoje calcula-se em mais de um milhão o número de pessoas que saem às ruas para celebrar a Virgem de Nazaré.
In: http://minhaprece.com/n-sra-nazare/histria-da-nossa-senhora-de-nazar/






N. Sra. da Conceição Aparecida:
(Foto: N. Sra. Aparecida. Atribuição: Santuário de Fátima, Wikipédia.)

A Pescaria Milagrosa

A sua história tem o seu início em meados de 1717, quando chegou a Guaratinguetá a notícia de que o conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, governador da então Capitania de São Paulo e Minas de Ouro, iria passar pela povoação a caminho de Vila Rica (atual cidade de Ouro Preto), em Minas Gerais.

Desejosos de obsequiá-lo com o melhor pescado que obtivessem, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves lançaram as suas redes no rio Paraíba do Sul. Depois de muitas tentativas infrutíferas, descendo o curso do rio chegaram a Porto Itaguaçu, a 12de outubro. Já sem esperança, João Alves lançou a sua rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Em nova tentativa apanhou a cabeça da imagem. Envolveram o achado em um lenço. Daí em diante, os peixes chegaram em abundância para os três humildes pescadores.


Início da Devoção:

Durante quinze anos a imagem permaneceu na residência de Filipe Pedroso, onde as pessoas da vizinhança se reuniam para orar. A devoção foi crescendo entre o povo da região e muitas graças foram alcançadas por aqueles que oravam diante da imagem. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil. Diversas vezes as pessoas que à noite faziam diante dela as suas orações, viam luzes de repente apagadas e depois de um pouco reacendidas sem nenhuma intervenção humana. Logo, já não eram somente os pescadores os que vinham rezar diante da imagem, mas também muitas outras pessoas das vizinhanças. A família construiu um oratório no Porto de Itaguaçu, que logo se mostrou pequeno.
Fonte: Wikipédia.

No sincretismo religioso de algumas casas que festejam ou reverenciam suas divindades ainda de acordo com a prática antiga das senzalas, das comunidades quilombolas, dos antigos terreiros originados de calundus, temos dentro do Jeje a N. Sra. de Nazaré como o vodum Azili (Aziri) Tolá (a mais antiga) e oriunda do Jeje Dahomé, e N. Sra. da Conceição Aparecida como Azili Togbosi (A mais nova). Ambas as imagens de N. Sra. têm aparição junto às águas. Na realidade os nomes Tolá e Togbosi surgem aqui como uma relação entre a prática antiga do Jeje Dahomé e a mais nova do Jeje Mahi para um mesmo vodum: Azili.

sábado, 9 de outubro de 2010

PAPOINFORMAL Solidário com a Roça do Ventura.

Foto: A Tarde.

"Iphan barra construção em área de terreiro em Cachoeira

Cristina Santos Pita, do A TARDE

Sítio ecológico e santuário religioso de matriz africana da nação jêje marrin e um dos mais antigos terreiros de candomblé da Bahia, a Roça de Ventura, como é conhecido o terreiro Zô Ôgodô Bogum Malê Seja Hundê, da cidade de Cachoeira (a 110 km de Salvador), no Recôncavo baiano, está sendo ameaçado pela especulação imobiliária. Segundo denúncias de entidades ligadas ao culto afro e do povo-de-santo de Cachoeira, parte da área da Roça de Cima, que deu origem ao tradicional terreiro, está sendo desmatada para dar lugar à construção de um loteamento residencial. Para os religiosos, embora esteja numa área particular, a Roça de Cima, onde os mais antigos faziam celebrações, é uma área considerada sagrada e por isso deve ser preservada.

O Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) enviou técnicos ao local e notificou o proprietário da Fazenda Altamira, o advogado Ademir Passos, que paralisou as obras do loteamento. Fiscais do Ibama também vistoriaram a área no último sábado, dia 2, mas ainda não foi divulgado relatório sobre possíveis crimes ambientais. O Seja Hundê está em processo de tombamento pelo Iphan desde 2008 e é um dos mais importantes terreiros de candomblé do País.

A demolição parcial da Roça de Cima, que faz parte da Fazenda Altamira, começou no último fim de semana e provocou uma série de protestos dentro e fora da comunidade do povo-de-santo. “Os donos sempre permitiram que se fizessem as obrigações na Roça de Cima há mais de 50 anos. Foi o primeiro candomblé que deu origem ao da Roça de Baixo, que existe desde 1878, quando Ludovina Pessoa abriu para a filha dela, Maria Luiza do Sacramento, aí todo mundo passou para o terreiro de baixo, para não separar os jêjes”, explicou Edvaldo de Jesus Conceição, ogã Buda, líder religioso do Roça do Ventura.

Na Roça de Cima, uma área de 12 hectares que pertence à Fazenda Altamira, localizada na Ladeira da Cadeia, não há construções de alvenaria, há algumas árvores no seu entorno e os assentamentos sagrados, onde ainda são feitas as obrigações ao ar livre. Os zeladores do terreiro alegam que várias árvores centenárias e sagradas no culto aos voduns foram arrancadas pelas máquinas. “Foram derrubadas ubaúba, jaqueira, são-gonçalinho, mangueira, sucupira e olicuri, além do aterramento da Lagoa de Nanã, também sagrada. Nós cultivamos as árvores que são consagradas aos orixás”, destacou Buda.

A Fazenda Altamira foi vendida há oito anos ao advogado Ademir de Oliveira Passos, que nega a derrubada de qualquer tipo de árvore do local. Segundo o advogado, a área é de capoeira, com vegetação rasteira e algumas árvores no seu entorno. “A área que eles alegam pertencer ao terreiro, na verdade, me pertence. Comprei a Fazenda Altamira de Antônio Brandão Costa por R$ 110 mil. Vou construir um loteamento com 120 casas numa área que é de pasto, não é mata e nem restinga. A Roça de Ventura está a cerca de 300 metros do local, onde eles celebram os rituais, fora dos limites da propriedade, que possui cadeia sucessória há mais de cem anos’, afirmou."

In: A Tarde
http://www.atarde.com.br/cidades/noticia.jsf?id=5633055

Dois Anos de Hwendo Mag.

Foto: Bokonon Dah Azondékon (Aklankpa) in Hwendo Mag. Profundo conhecedor das ervas.

"Editorial: A festa foi simplesmente linda!

Anunciamos, há algumas semanas, que o seu jornal favorito "Hwendo Mag" acaba de celebrar dois anos oficialmente no mundo da imprensa Benin. Ele nunca vai deixar de dizer, a imprensa cultural é um mundo sem juros. Mas ainda estamos convencidos de que um dia isso vai mudar, porque sem cultura, nenhum desenvolvimento pode ser possível. Eu estava falando sobre os dois anos de sucesso do jornal Hwendo. Na verdade, estes dois anos foram o resultado de um longo tempo de trabalho duro entre nós e os nossos leitores. Muitos são conhecidos por nós e nos dão conselhos de qualidade. Eles são os nossos motivos para acreditar sempre em um certo sucesso. Além destes, os nossos irmãos que estão tentando de alguma forma e com todos os problemas entram em contato conosco para nos encorajar. Tudo isso é porque temos a vontade de fazer. Nós nunca pensamos por um momento que as pessoas da mídia fossem tão unidas. Uma enorme multidão de compatriotas esteve presente na celebração. E como o nosso jornal tem se especializado em cultura, música, artes, também coroou chefes de partido. A aposta está ganha para mim e minha equipe sempre pronta para continuar essa luta sem fim. "Hwendo Mag", escreveu as mais belas páginas de sua história. Assim, dizemos: Era uma vez... Dois anos de Hwendo Mag! Não é fácil ser uma revista cultural na República do Benin, mas é sempre bom quando você tem sucesso em seu campo e você é considerado um membro influente no seu universo. 22 de maio, já é história, temos agora de pensar no futuro. A preocupação imediata é o nosso primeiro jornal ser estendido ao redor do mundo, com estes com que acabamos de assinar um contrato, a Comunicação Dekart, que agora assumirá todas as nossas informações na Internet. Além disso, o jornal está presente em Ouidah, bem como no Brasil. Cada edição, é lida por mais de 85 estruturas públicas e privadas de Cotonou e de outros locais. Nós vamos cobrir todos do Benim e da África. Em suma, nosso objetivo é permanecer gravado no coração de cada consciência beninense do desenvolvimento endógeno de sua cultura. A fim de atendê-lo ainda mais, vamos projetar temas muito cativantes e muito educativos. Tão logo você terá temas como "exemplo" que irão levantar o véu de sobre os líderes políticos, culturais e esportivos. "Retrato", que será para a descoberta de Hounnons, dahs, e de reis do Benim e de outros lugares. Hoje, queremos reforçar a nossa meta: Sermos os mais endógenos do showbiz. Mas para obter sucesso, precisamos do apoio de todos vocês. Hwendo Mag é o seu jornal.
Eu não vou terminar este editorial sem agradecer, mais uma vez aos meus colegas com quem eu trabalho todos os dias e acreditam em mim e na vontade de ir mais longe na salvaguarda do nosso patrimônio cultural e adorado. Com estas palavras, caros leitores eu digo tudo ...

Constantino B. NOBIME"


In Hwendo Magazine

Parabéns Hwendomag! Temos orgulho de participar desta revista.
Ifabimi.