sábado, 29 de outubro de 2011

O Toque do Sató.

Atabaque - Fotopédia

O Sató é um toque muito conhecido nos candomblés, e nos candomblé de nação Ketu, costumamos ouví-lo em cantigas para Omolu, Oxumarê e Nanã, ritimados com o aguidavim, varinha, termo de origem adja-fon (agidavi). Cabe observar que em candomblé de Ketu os fetiches destes orixás são postos a reservado, em particular, e lhes é atribuída, desta forma, uma origem cultural jeje, e tal qual a divindade Iroko, em alguns candomblés de Ketu.
Os modubis eram nagôs que cultuavam voduns daomeanos, eram originários de Ketou, reino que outrora fora domínio de Oyó, desta forma o toque do Sató, comum saudação a ancestralidade em Ketou, Benin, tornou-se muito conhecido no Brasil especialmente na área do atual Recôncavo Baiano, e migrando com eles.
O Sató ritimo daomeano de homenagem (Avalu) aos reis, rainhas, principes e princesas, tem sua origem em Ketu, pois os reis do Tado, mesmo após a migração para o Tado (região de origem de praticamente todas as populosas etnias de Benin) continuavam a ser coroados em Oyó, a capital dos iorubás, sua origem, por algumas gerações.

Voce poderá ouví-lo na página do amigo:
Sató

Veja também:

O Culto Real dos Mortos.
http://papoinformalpapoinformal.blogspot.com/2010/07/o-culto-real-dos-mortos.html

Ouidah: Uma Volta às Origens.
http://papoinformalpapoinformal.blogspot.com/2011/01/ouidah-uma-volta-as-origens.html


terça-feira, 25 de outubro de 2011

Jokojɛ


Foto em www.plantes-botanique.org




Cissampelos mucronata

O Jokojɛ (pronuncia-se djocodjé em português) é uma trepadeira cujo nome em fon e em gun deriva do iorubá joko (abaixar) + jë (comer) - abaixar e comer, observado, desde então, seu uso em rituais ofertivos de certos voduns.
Esta planta é conhecida pela maioria dos minas como Kassahe (pronuncia-se cassarrê), é uma planta de um gênero muito utilizado, de amplo emprego ritual como o de possuir a capacidade de afastar os maus espíritos e também medicinal sendo um antiinflamatório eficiente, ela possui espécies conhecidas no Brasil como a Abutúa, Caapeba, ou Cipó-de-Cobra, de inúmeras propriedades medicamentosas.

A Exemplo de suas variedades e empregos, vejamos o conteúdo técnico abaixo que é oriundo do PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.
.................................................................................................................................................................

PROJETO: “EXTRATIVISMO NÃO-MADEIREIRO E DESENVOLVIMENTO
SUSTENTÁVEL NA AMAZÔNIA (ITTO – PD 31/99 Ver. 3 (I)”.
BANCO DE DADOS “NON WOOD”
NOME CIENTÍFICO:
Cissampelos pareira L.
FAMÍLIA:
Menispermaceae
SINÔNIMOS CIENTÍFICOS:
Cissampelos owariensis Beauvais ex DC.
NOMES VULGARES:
Brasil:
parreira-brava, parreira-do mato, patindu, uva-do-rio-apa, videira silvestre.
abuta, abutua, barbasco, butua, caapeba, cipó-de-cobra, pareira, pareira-brava,
Outros Países:
salud, guayacán, masquiaunsabe, patacón (Centro América); bejuco azul, venadero (Costa
Rica); ambastha, laghupatha (Índia); picamano (Nicarágua); akalbindu, akanabindu (Oriya);
kidikidikanda (Paroja); barbasco (Peru); hierba ratón, oreja de tigre (Venezuela); aknadil,
alcotá, aristoloche lobee, barbasco sacha, bejuco de cerca, bejuco de mona, bejuco de ratón,
bejuco morado, bejuco para baño, bejuquillo, chiric sanango, curarina, doradilla, false
pareira, feuille coeur, gasing-gasing, hierba de peso, hierba del jiote, imchich masha, liane
amère, liane-cordé, liane molle, liane patte cheval, midwife’s herb, mil hombres, musya
belo, kwartang gugi, oreja de ratón, palikur, peteltun, redondilla, sacha, velvet leaf.
chantimal, ghodakhuri (Batra, Rana); alcotan, amargoso, batato, bejuco de
Descrição botânica
“Planta dióica, trepadeira, de base lenhosa, com ramos de vários metros de
comprimento que chegam ao topo de grandes árvores. Folhas simples, arredondadas,
peltadas, glabras na face superior e revestidas por uma pubescência sedosa na inferior.
Flores pequenas, amareladas, as femininas com 1 sépala e 1 pétala e as masculinas com 4
sépalas e 4 pétalas. Os frutos são drupas globosas, vermelhas, de superfície híspida”
(Lorenzi & Matos, 2002). A raiz é fibrosa, irregular, tortuosa, variando a espessura até
15cm (Matta, 2003), externamente marrom e internamente amarelo-acinzentado (Maisch,
1885).
_______________________________________
Informações adicionais
O nome “parreira brava” provém do fato das menispermáceas produzirem grandes
cachos de frutos baciformes parecidos com uva (Hoehne, 1978).
A variedade
orbiculata é conhecida como chigonde (Hedberg & Hedberg, 1982).
Cissampelos pareira
base na morfologia das duas espécies.
alguns autores, variedades da
pode ser confundida com C. mucronata, sendo separada comC. mucronata e C. owariensis são consideradas, porC. pareira (Tshibangu et al., 2002).
Distribuição
De acordo com Francis (2007) é nativa do México, Argentina e Peru, sendo também
encontrada na Ásia. Menciona-se ainda sua ocorrência na Índia (Amresh
Equador e Colômbia (Raintree, 2004).Cruz (1965) cita que é originária da África Oriental.
et al., 2004),
Aspectos ecológicos
Habita em bosques secundários e em solos areno-argilosos (Revilla, 2002). Comum
em solos úmidos, em altitudes acima de 2000m (Amresh
em subsolos argilosos expostos, solos compactados, excessivamente drenados ou muito
pobremente drenados. Em Porto Rico cresce em áreas que recebem 750 a 2400mm de
chuva de precipitação anual, em elevações próximas ao nível do mar até cerca de 1500m. É
moderadamente intolerante à sombra (Francis, 2007). Conforme Rangel (1993) cresce
entre 1000-1800 m.s.n.m.
Nas Américas, a abuta floresce e frutifica durante o ano todo, enquanto que na Índia
floresce entre julho e outubro e frutifica de outubro a dezembro. As sementes são dispersas
provavelmente por pássaros (Francis, 2007).
et al., 2004). Em geral não cresce
_______________________________________
Informações adicionais
Na planta, foi observada a presença do fungo
Meliola parreirae (Mendes et al.,
1998).
Cultivo e manejo
A produção de frutos e sementes é geralmente moderada. Em Porto Rico, os frutos
foram colhidos pesando, em média, 0,1925g/fruto e as sementes, 0,0109g/fruto. Quando
plantada em substrato comercial, observou-se uma porcentagem de germinação de 26%,
entre 28 e 61 dias após semeio (Francis, 2007).
Duas espécies de fungos pertencentes ao gênero
cissampeloides
al.,
Ramularia, sendo R.e R. triumfettae foram coletadas em folhas da abuta, na Índia (Srivastava et1995).
_______________________________________
Informações adicionais
É considerada planta daninha no México (Stepp & Moerman, 2001).
A abuta é considerada uma planta hospedeira da larva de Lepidoptera
homaena
observados 6 ínstares larvais (Bhumannavar & Viraktamath, 2001).
Othreis. O período total do seu desenvolvimento na abuta foi de 32 dias. Foram
Utilização
A abuta possui diversos usos medicinais, além de ser empregada em artesanato,
veterinária e como ornamental, dentre outros. No entanto, é contra-indicada para pessoas
com pressão baixa (Raintree, 2004).
Artesanato
A abuta é empregada na confecção de cestos (Rangel, 1993).
Inseticida
Foi observada a toxicidade do extrato de raízes e folhas da abuta contra os
coleópteros
bastante efetivo e promissor (Niber
Acanthoscelides obtectus, Prostephanus truncatus e Sitophilus oryzae, sendoet al., 1992).
Isca
A raiz e o caule são empregados como piscicida (Revilla, 2002).
Medicinal
Como fitoterápico, a planta tem emprego como analgésico, antiinflamatório,
diurético, expectorante, febrífugo, com ação sobre os órgãos do aparelho urinário, contra
doenças venéreas, cálculos renais, cólicas uterinas, dispepsia, prisão de ventre, dor de
cabeça, tontura, supressão dos lóquios, fígado, provocando a desobstrução nas afecções
hepáticas, hidropisia e reumatismo (Revilla, 2002). Também é usada como antiofídica,
antitumoral, emenagoga (Orellana
sangramento excessivo, para interromper hemorragias uterinas, dores pré e pós-natal
(Raintree, 2004) e ainda sono após as refeições (Cruz, 1965), dentre outros. Menciona-se a
aplicação de óleo cozido com
cuidados pós-operatórios em casos de tumores (Balachandran & Gavindarajam, 2005).
Em algumas regiões, a abuta vem sendo empregada contra inflamação dos testículos
e para problemas renais menores (Lorenzi & Matos, 2002). É das plantas empregadas entre
índios e população rural na Ìndia para o tratamento e controle da diabete (Rana
et al., 1994), indicada nos casos de menstruação difícil ePremna herbacea, Embelia ribes e Cissampelos pareira paraet al.,
1999).
O chá preparado com as folhas, cascas e raízes moídas é empregado pelos índios da
Amazônia para problemas menstruais, dores pré e pós-natal e para estancar hemorragias
uterinas. Também é usado por outras tribos como analgésico oral e para febres (Lorenzi &
Matos, 2002). Nas Guianas, os Creolos, usam a imersão das folhas, casca e raízes em rum
como afrodisíaco. A decocção das folhas e caule tem uso pelos índios Waiãpi como um
analgésico oral (Raintree, 2004). O chá das raízes e folhas é usado como diurético,
expectorante, emenagogo, febrífugo, prevenir riscos de aborto, aliviar menorragia e
estancar hemorragias uterinas (Lorenzi & Matos, 2002). Raiz e caule triturados são dados
oralmente em casos de insolações (Singh
Dentre os vários usos a folha é ainda empregada contra diarréia (Ankli
Juntamente com gengibre (
curar dores de estômago e indigestão (Pushpangadan & Atal, 1986). Aplicadas
externamente são úteis para tratar inflamações e coceiras (Manandhar, 1991). O cataplasma
das folhas é útil pelos índios Palikur da Guiana como analgésico tópico (Raintree, 2004).
Depois de trituradas faz-se uma pasta útil para tratar furúnculos (MSSRF, 2004). Para
agilizar o parto, as folhas devem ser trituradas, colocadas dentro de uma pílula e esta
inserida na vagina (MSSRF, 2004). Socadas, as folhas são cozidas com arroz e úteis como
tônico e em problemas no coração. O suco fresco das folhas é aplicado em doenças dos
olhos (Amresh
As folhas em decocção em água, na forma de banhos em crianças contra dores no
umbigo (Comerford, 1996). Os Ketchwa (Equador) preparam uma decocção com as folhas
para infecção nos olhos e mordida de cobra (Raintree, 2004). O chá das folhas é usado para
tratar reumatismo (Raintree, 2004) e uma infusão é tomada contra dores ao urinar
(Pushpangadan & Atal, 1986).
A casca do caule da abuta é empregada para tratar escrofuloderma. Para isso, deve
ser feita uma pasta, colocada em tabletes e tomada oralmente durante 20 dias, sendo um
tablete diário (MSSRF, 2004). Com o caule da abuta moído, juntamente com o da espécie
et al., 2002).et al., 1999).Zingiber officinale) e sal comum, as folhas são comidas paraet al., 2004) e contra picadas de cobra (Maisch, 1885).
Equisetum giganteum
que é ingerida com água para tratar transtornos hepáticos. A decocção do caule da abuta
juntamente com a parte aérea de
(Scarpa, 2002). Como depurativo do sangue e diurético recomenda-se beber 1 xícara de chá
apenas uma vez. Este é preparado com o caule (10cm) de abuta, cozido em 2 litros de água
(Scarpa, 2004).
Como contraceptivo fervem-se 5 ramos pequenos de
pedaço da raiz (10cm) de
em 3 litros de água. Deixar esta mistura aberta pela noite toda. Beber como água, 3 vezes
por dia, por toda semana antes da menstruação (Scarpa, 2004).
A raiz possui atividade tônica (Matta, 2003), anti-helmíntica (Sharma
sudorífera, diurética, febrífuga, antiasmática (Arbelaez, 1975), estomática, antilítica,
analgésica, sendo prescrita para tratar diarréia, tosse, dispepsia, hidropsia, problemas urogenitais,
tais como prolapso de útero, cistite, hemorragia, menorragia e nefrite calculosa
(Amresh
de cobra (Arbelaez, 1975) e para prevenir abortos (Morita
A decocção das raízes é antimalárica (Rasoanaivo
febre, devendo, nesse último caso, empregar 50ml oralmente, duas vezes por dia (Singh
al.,
devendo ser tomado 50ml da decocção uma vez ao dia, durante 7 dias (MSSRF, 2004). A
infusão das raízes é útil contra diarréias e disenterias (Heinrich
esmagadas, quando friccionadas, em espinhas ou em picadas de insetos (Alfaro, 1984).
O suco da raiz, cerca de 10ml, quatro vezes ao dia, é dado oralmente em caso de
indigestão (Manandhar, 1998). O extrato das raízes tem emprego contra diarréia (Amresh
al.,
raiz de abuta é considerada amarga (Leonti
efeito tóxico contra o câncer do colo (Raintree, 2004).
Uma pasta preparada com as raízes de abuta pode ser tomada oralmente, contra
epilepsia. Nos casos de dores abdominais indica-se colocar na barriga uma pasta feita com
a raiz triturada, bem como administrar oralmente uma pasta feita com
paniculata
Para curar disenteria com sangue, as raízes da abuta devem ser trituradas de forma
que o suco das raízes seja extraído. Deve ser tomada uma colher de chá do suco das raízes,
duas vezes ao dia, durante 7 dias. Ou então, tritura-se as raízes da abuta, misturando-as com
2 a 3 pimentas do reino para fazer uma pasta. Esta, administrada oralmente em dose única
também é eficiente para tratar disenteria com sangue. Ou ainda trituram-se as raízes da
abuta, formando uma pasta que pode ser administrada oralmente. Contra dores ao redor do
umbigo, devem-se triturar as raízes da abuta e tomar oralmente 15ml. Para problemas nas
amídalas, devem-se triturar as raízes e untá-las na garganta (MSSRF, 2004).
A raiz também pode ser usada em forma de tintura 1:10 na dose de 1 a 10 gramas
por dia, em quatro doses. Também pode ser preparado um extrato fluido até 4 gramas em
poção nas 24 horas, bem como uma infusão 10 a 20:500 ou um xarope das raízes até 60
gramas. O cozimento das raízes pode ser empregado de 10 a 15:500, para usar um cálice
todas as horas (Matta, 2003).
Com as raízes da variedade
cornuta
Hedberg, 1982). As raízes da espécie
pareira
As sementes são empregadas contra picadas de cobra (Duke & Vazquez, 1994),
febre, doenças venéreas, como diurético e expectorante (Raintree, 2004). As sementes
torradas são misturadas dentro do chá para tratar hemorragias internas e sangramento
externo (Raintree, 2004).
A substância tetrandrina está presente na abuta, sendo responsável pela atividade
analgésica, antiinflamatória e febrífuga comprovadas e apresentadas pela mesma (Lorenzi
& Matos, 2002).
e a parte aérea de Heliotropium elongatum se prepara uma decocçãoPectis odorata é ingerido contra “frio do estômago”Petroselinum crispum com umMelia azedarach, ralado, e um pedaço de caule ralado de abutaet al., 2004),et al., 2004). Ainda tem emprego em gota, diátese úrica (Matta, 2003) e picadaset al., 1993c).et al., 1992), útil para aliviar aet2002). Contra artrite reumatóide, as raízes devem ser fervidas com pimenta do reino,et al., 1992b) e as raízeset2004). Geralmente, os remédios contra diarréia e disenteria são adstringentes, mas aet al., 2002). O extrato da raiz mostrou umAndrographis, pimenta-do-reino e raiz de abuta (MSSRF, 2004).orbiculata e as raízes e folhas da espécie Launaeproduz-se um extrato em água quente que é usado contra a epilepsia (Hedberg &Sida rhombifolia são fervidas com as raízes de C.var. orbiculata e a decocção usada contra abortos freqüentes (Hedberg et al., 1983).
Ornamental
É considerada planta ornamental, devido ao belo aspecto que apresenta quando em
frutificação (Cruz, 1965).
Tóxico
A raiz e a casca do caule são tidas como venenosas (Revilla, 2002).
Veterinária
O suco da raiz é empregado em ferimentos dos animais para expelir algum germe
ou verme (Manandhar, 1998).
Outros
A abuta é empregada no preparo do curare dos índios Quéchua (Philippe
et al.,
2004).
A abuta mostrou uma excelente atividade biológica (repelente) contra o parasita
terrestre
_______________________________________
Haemadipsa sylvestris (Saileela et al., 1999).
Informações adicionais
Os cissampelos consistem nas raízes secas da espécie
Cissampelos pareira
(Henriette’s herbal (2004).
Foram encontrados vários alcalóides comuns às demais espécies desta família, como
saponinas, esteróis, triterpenos, óleos etéreos, politerpenos e polifenóis (Lorenzi & Matos,
2002). Foram isolados o alcalóide pelosina e beeberina, corpos análogos à buxina.
Observou-se também a presença de uma substância neutra, cristalizável em tablóides
microscópicos, chamada deianutina (Matta, 2003). Também faz parte da composição
química os compostos cissampareína, nemispermina e hayatidina (Orellana
Os alcalóides, presentes na abuta, cissampelina e tubocurarina são amplamente
usados como relaxantes musculares, antes de cirurgias cardíacas (Aymard, 1991/1992).
Todos esses relaxantes musculares são antagonistas competitivos na ligação neuromuscular
(Zhen-Gang & Gan-Zhong, 1985). No Equador a cissampelina é vendida como uma droga
relaxante muscular (Raintree, 2004).
É uma espécie rica em alcalóides derivados de 1-benzylisoquinoline, dentre eles a
(S,S)-4”-O-metilbebeerina, (S,R)-hayatidina, (R,R)-bebeerina, (R,R)-isochondrodendrine,
(K,R)-cicleanine, (dl)-hayatin, (dl)-hayatinin, cissampareína, insularina e sepeerine
(Bhakuni
(Sharma
Sheng
taninos (Heinrich
O alcalóide curine mostrou atividade anti-plasmódica
et al., 1994).et al., 1987). Apresenta o alcalóide pareitropone (Morita et al., 1995) e reserpinaet al., 2004). Foi identificado também um alcalóide dl-curine methoiodide (Ren-et al., 1985). A pelosina é um sucedâneo da quinina (Arbelaez, 1975). Não contémet al., 1992a).in vitro (Tshibangu et al.,
2002). A abuta contém a substância tetrandrina, com atividade analgésica, antiinflamatória
e febrífuga comprovadas (Lorenzi & Mattos, 2002). Os compostos pareirubrinas A e B,
isolados das raízes e lenho, são considerados substâncias antileucêmicas junto com
grandirubrina e isoimerubrina (Morita
(antileucêmico) foi isolado da abuta (Morita
propriedades hipotensivas, antifúngicas e antimicrobianas (Raintree, 2004).
As raízes da abuta apresentam os seguintes compostos: ácido araquídico, bebeerina,
beberina, chondodendrina, cissamina, alcalóides A., B, C e D, esteróis, curina (+), curina (-
), 4”-metil-curina, ciclanolina, cicleanina, dicentrina, dehidro-dicentrina, óleo essencial,
grandirubrina, hayatina, hayatinina, nor-imeluteina, insularina, ácido linoléico, menismina,
iso-merubrina, pareirina, pareirubrina A, B, D-quercitol, nor-ruffscina, ácido esteárico,
tetrandrina, dimetil-tetrandrinium (Raintree, 2004). De acordo com Oliver-Bever (1983), as
raízes possuem 0,5% de bebeerina.
O caule apresenta os seguintes compostos: bebeerina, beberina, bulbocapnine, isochondodendrine,
corytuberine, curine (-), 4”-metil-curine, hayatine, laudanosine,
magnoflorine, nuciferine (Raintree, 2004).
As folhas apresentam: bulbocapnine, corytuberine, curine (-), cicleanine, hayatine,
hayatinine, laudanosine, magnoflorine, nuciferine, D-quercitol (Raintree, 2004). Foi isolado
da parte aérea um dímero de chalcone-flavone, sendo 2-(4-hidroxi-3-metoxifenil)-7-(4-
metoxifenil)-6-(2-hidroxi-4,6-dimetoxibenzoil)-furano[3,2-g]benzopiran-4-1. Esse
composto possui uma boa atividade contra
baixa toxicidade às células humanas KB (Ramírez
Foi observada, no Amazonas, uma variedade com apenas uma ordem de feixe líberolenhoso
e dela foi obtido um corpo solúvel no álcool, amargo, suscetível de cristalização,
análogo a pelosina. Esta é insolúvel à água, inodora, de gosto agridoce e que precipita em
solução concentrada de HCl pelo AzH
Menciona-se que a abuta possui ação antibacteriana contra
Pseudomonas, Salmonella
Pérez & Anesini (1994) a abuta não mostrou atividade antibacteriana contra
typhi
et al., 1993c). O alcalóide tropoloisoquinolineet al., 1993a). O alcalóide berberine apresentaTrypanosoma cruzi e T. brucei rhodesiense eet al., 2003).3, pelo nitrato e iodeto de potássio (Matta, 2003).Staphylococcus,e Klebsiella (Raintree, 2004). Porém, conforme expeimento deSalmonella.
Dados sócio-culturais
A abuta está entre sete plantas, com forte odor e cor, que são usadas, em infusão,
contra o susto (“mal ar”) e maus espíritos (Alfaro, 1984). A pasta feita com as raízes da
abuta é empregada, oralmente, contra maus espíritos (MSSRF, 2004) e a decocção do caule
ralado pode ser bebida quando a pessoa sonha que está sendo picada por uma abelha e se
sente mal depois de acordada (Joly
et al., 1990).
Quadro resumo de usos
Quadro resumo de uso de
Parte da
planta
Forma Categoria do
uso
Uso
Cissampelos pareira L.:
- - Artesanato Confecção de cestos.
- - Medicinal Como analgésico, antiinflamatório, diurético, expectorante,
febrífugo, com ação sobre os órgãos do aparelho urinário,
contra doenças venéreas, cálculos renais, cólicas uterinas,
dispepsia, prisão de ventre, dor de cabeça, tontura, supressão
dos lóquios, fígado, provocando a desobstrução nas afecções
hepáticas, hidropisia e reumatismo. Também é usada como
antiofídica, antitumoral, emenagoga, indicada nos casos de
menstruação difícil e sangramento excessivo, para
interromper hemorragias uterinas, dores pré e pós-natal e
ainda diabete, sono após as refeições; para cuidados pósoperatórios
em casos de tumores.
- - Outros É empregada no preparo do curare dos índios; mostrou
atividade biológica (repelente) contra o parasita terrestre
Haemadipsa sylvestris.
Caule - Isca Piscicida.
Caule Decocção Medicinal Transtornos hepáticos, contra “frio do estômago”,
depurativo do sangue; o caule como contraceptivo.
Caule Infusão Medicinal O chá preparado com as cascas, folhas e raízes moídas para
problemas menstruais, dores pré e pós-natal, estancar
hemorragias uterinas, analgésico oral e para febres.
Caule Outra Medicinal A imersão das folhas, com a casca e raízes em rum como
afrodisíaco. Raiz e caule triturados são dados oralmente em
casos de insolações.
Caule Pasta Medicinal A casca para tratar escrofuloderma.
Caule - Tóxico A casca é tida como venenosa.
Folha Extrato Inseticida Tóxico para coleópteros.
Folha - Medicinal Diarréia; para tratar inflamações e coceiras, curar dor de
estômago e indigestão.
Folha Cataplasma Medicinal Analgésico tópico.
Folha Decocção Medicinal Dores no umbigo, para infecção nos olhos e mordida de
cobra.
Folha Infusão Medicinal O chá preparado com as folhas, cascas e raízes moídas para
problemas menstruais, dores pré e pós-natal, estancar
hemorragias uterinas, analgésico oral e para febres. O chá
das raízes e folhas como diurético, expectorante,
emenagogo, prevenir riscos de aborto, aliviar menorragia,
estancar hemorragias uterinas; contra reumatismo, dores ao
urinar.
Folha Outra Medicinal A imersão das folhas, casca e raízes em rum como
afrodisíaco. Socadas são úteis como tônico e em problemas
no coração. Para agilizar o parto são trituradas.
Folha Pasta Medicinal Para tratar furúnculos.
Folha Suco Medicinal Em doenças dos olhos e picada de cobra.
Inteira Integral Ornamental Ornamentação.
Raiz Extrato Inseticida Tóxico para coleópteros.
Raiz - Isca Piscicida.
Raiz - Medicinal Atividade tônica, anti-helmíntica, sudorífera, diurética,
febrífuga, antiasmática, estomática, antilítica, analgésica,
sendo prescrita para tratar diarréia, tosse, dispepsia,
hidropsia, problemas uro-genitais, tais como prolapso de
útero, cistite, hemorragia, menorragia, nefrite calculosa,
gota, diátese úrica, picadas de cobra.
Raiz Decocção Medicinal Como antimalárica, para aliviar a febre; artrite reumatóide.
Raiz Extrato Medicinal Contra diarréia, câncer do colo.
Raiz Infusão Medicinal O chá preparado com as folhas, cascas e raízes moídas para
problemas menstruais, dores pré e pós-natal, estancar
hemorragias uterinas, analgésico oral e para febres O chá
das raízes e folhas como diurético, expectorante,
emenagogo, prevenir riscos de aborto, aliviar menorragia,
estancar hemorragias uterinas; diarréia e disenteria.
Raiz Outra Medicinal A imersão das folhas, casca e raízes em rum como
afrodisíaco. Raiz e caule triturados são dados oralmente em
casos de insolações. Esmagadas são úteis nas espinhas ou
em picadas de insetos. Raiz triturada usada contra dores ao
redor do umbigo, problemas nas amídalas.
Raiz Pasta Medicinal Dores abdominais, epilepsia, disenteria de sangue.
Raiz Suco Medicinal Indigestão; disenteria com sangue.
Raiz - Tóxico Venenosa.
Raiz Suco Veterinária Expelir algum germe ou verme de ferimentos de animais.
Semente - Medicinal Picada de cobra, febre, doenças venéreas, como diurético e
expectorante.
Semente Torrado Medicinal Tratar hemorragias internas e sangramento externo.
Links com imagens
1.Missouri Botanical Garden - MBG. MOBOT. W3TROPICOS.
Exsicata1; Exsicata2;
Exsicata3
; Foto
2. Fairchild Tropical Botanic Garden. Flórida, USA.
Virtual herbarium
3. Field Museum.Chicago, USA.
Neotropical Herbarium Specimens - Exsicata1; Exsicata2;
Exsicata3
; Exsicata4; Exsicata5; Exsicata6; Exsicata7; Exsicata8; Exsicata9
Bibliografia
ADSERSEN, A.; ADSERSEN, H.; BRIMER, L. Cyanogenic constituents in plants from
the Galápagos Islands.
ALFARO, M.A.M. Medicinal plants used in a Totonac Community of the Sierra Norte de
Puebla: Tuzamapan de Galeana, Puebla, Mexico.
p.203-221, 1984.
AMRESH; REDDY, G.D.; RAO, C.V.; SHIRWAIKAR, A. Ethnomedical value of
Biochemical Systematics and Ecology, v.16, n.1, p.66-77, 1988.Journal of Ethnopharmacology, v.11,
Cissampelos pareira
v.54, p.27-35, 2004.
ANKLI, A.; STICHER, O.; HEINRICH, M. Medical ethnobotany of he Yacatec Maya:
healers’consensus as a quantitative criterion.
1999.
ARBELAEZ, E.P.
etnico, farmaceutico, veterinario y forense. Medellin: H. Salazar,1975. 295 p.
AYMARD C., G. La importancia de la conservacion etnobotanica en Venezuela.
Forestal Venezolana
BALACHANDRAN, P.; GOVINDARAJAN, R. Cancer – an ayurvedic perspective.
extract in experimentally induced diarrhoea. Acta Pharmaceutica,Economic Botany, v.53, n.2, p.144-160,Plantas medicinales y venenosas de Colômbia: estudo botanico,Revista, v.25 e 26, n.35 e 36, p.95-100, 1991/1992.
Pharmacological Research
BHAKUNI, D.S.; JAIN, S.; CHATURVEDI, R. The biosynthesis of the alkaloids of
, v.51, n.1, p.19-30, jan. 2005.
Cissampelos pareira
BHUMANNAVAR, B.S.; VIRAKTAMATH, C.A. Larval host specificity, adult feeding
and oviposition preference of the fruit piercing moth,
(Lepidoptera: Noctuidae) on different Menispermaceae host plants.
Entomological Research
Linn. Tetrahedron, v. 43, n.17, p.3975-3982, 1987.Othreis homaena HubnerJournal of, v.25, n.3, p.165-181, 2001. Resumo. Disponível em:
http://periodicos.capes.gov.br
BORK, P.M.; SCHMITZ, M.L.; KUHNT, M.; ESCHER, C.; HEINRICH, M.
Sesquiterpene lactone containing Mexican Indian medicinal plants and pure sesquiterpene
lactones as potent inhibitors of transcription factor NF-
1997.
CARVALHO, A.R. de.
3.ed. São Paulo: Folco masucci, 1972. 360p.
CHHABRA, S.C.; MAHUNNAH, R.L.A.; MSHIU, E.N. Plants used in traditional
medicine in eastern Tanzania. III. Angiosperms (Euphorbiaceae to Menispermaceae).
.B. FEBS Letters, v.402, p.85-90,A cura pelas plantas e diversos meios de grande poder curativo.
Journal of Ethnopharmacology
COMERFORD, S.C. Medicinal plants of two Mayan Healers from San Andrés, Petén,
Guatemala.
COOK, W.
, v.28, p.255-283, 1990.Economic Botany, v.50, n.3, p.327-336, 1996.The physiomedical dispensatory. Cissampelos pareira. Disponível em:
http://www.ibiblio.org/herbmed/eclectic/cook/CISSAMPELOS_PAREIRA.htm
em: 14/06/2004.
CRUZ, G.L.
1964. (Antônio Carvalho da Silva e Afonso Mondego, Revisores).
CRUZ, G.L.
Horizonte: [s.n.], 1965. 426p.
DHAR, U.; RAWAL, R.S.; UPRETI, J. Setting priorities for conservation of medicinal
plants – a case study in the Indian Himalaya.
2000.
DUKE, J.A.; VASQUEZ, R.
Raton/Ann Arbor/CRC, 1994. 215p. il.
DUÑG, N.X.; LOI, D.T. Selection of traditional medicines for study.
Ethnopharmacology
. AcessoDicionário das plantas úteis do Brasil. 4.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,Livro verde das plantas medicinais e industriais do Brasil. 1.ed. BeloBiological Conservation, v.95, p.57-65,Amazonian ethnobotanical dictionary. London: BocaJournal of, v.32, p.57-70, 1991.
FRANCIS
(USDA) Forest Service-The International Institute of Tropical Forestry (IITF)/University of
Puerto Rico.
, J.K. Shrubs: Cissampelos pareira L. United States Department of Agriculturehttp://www.fs.fed.us/global/iitf/pdf/shrubs/Cissampelos%20pareira.pdf
Acesso em: 22/02/2007.
GERON, C.; GUENTHER, A.; GREENBERG, J.; LOESCHER, H.W.; CLARK, D.;
BAKER, B. Biogenic volatile organic compound emissions from a lowland tropical wet
forest in Costa Rica.
GESSLER, M.C.; NKUNYA, M.H.H.; MWASUMBI, L.B.; HEINRICH, M.; TANNER,
M. Screening Tanzanian medicinal plants for antimalarial activity.
p.65-77, 1994.
HEDBERG, I.; HEDBERG, O. Inventory of plants used in traditional medicine in
Tanzania. I. Plants of the families Acanthaceae – Cucurbitaceae.
Ethnopharmacology
HEDBERG, I.; HEDBERG, O.; MADATI, P.J.; MSHIGENI, K.E.; MSHIU, E.N.;
SAMUELSSON, G. Inventory of plants used in traditional medicine in Tanzania. II. Plants
of the families Dilleniaceae – Opiliaceae.
1983.
HEINRICH, M.; RIMPLER, H.; BARRERA, N.A. Indigenous phytotherapy of
gastrointestinal disorders in a lowland Mixe community (Oaxaca, Mexico):
Ethnopharmacologic evaluation.
HEINRICH, M.; KUHNT, M.; WRIGHT, C.W.; RIMPLER, H.; PHILLIPSON, J.D.;
SCHANDELMAIER, A.; WARHURST, D.C. Parasitological and microbiological
evaluation of Mixe Indian medicinal plants (Mexico).
v.36, p.81-85, 1992b.
HENRIETTE'S HERBAL. The British Pharmaceutical Codex.
em:
14/06/2004.
HENRY, T.A.
HOEHNE, F.C.
Departamento de Botânica do Estado, 1978. 355p. ilus.
HOUGHTON, P.J.; OSIBOGUN, I.M. Flowering plants used against snakebite.
Ethnopharmacology
JAIN, S.P.; PURI, H.S. Ethnomedical plants of Jaunsar-Bawar Hills, Uttar Pradesh, India.
Atmospheric Environment, v.36, p.3793-3802, 2002.Acta Tropica, v.56,Journal of, v.6, p.29-60, 1982.Journal of Ethnopharmacology, v.9, p.105-128,Journal of Ethnopharmacology, v.36, p.63-80, 1992a.Journal of Ethnopharmacology,Cissampelos. Disponívelhttp://www.henriettesherbal.com/eclectic/bpc1911/cissampelos.html Acesso em:The plant alkaloids. London: J & A. Churchill, 1949. 804p. (4. ed.).Plantas e substâncias vegetais tóxicas e medicinais. São Paulo:Journal of, v.39, p.1-29, 1993.
Journal of Ethnopharmacology
JOLY, L.G.; GUERRA, S.; SÉPTIMO, R.; SOLÍS, P.N.; CORREA, M.D.; GUPTA, M.P.;
LEVY, S.; SANDBERG, F.; PERERA, P. Ethnobotanical inventory of medicinal plants
used by the Guaymi Indians in Western Panama. Part II.
v.28, p.191-206, 1990.
LEONTI, M.; STICHER, O.; HEINRICH, M. Medicinal plants of the Popoluca, México:
organoleptic properties as indigenous selection criteria.
v.81, p.307-315, 2002.
LEONTI, M.; STICHER, O.; HEINRICH, M. Antiquity of medicinal plant usage in two
Macro-Mayan ethnic groups (México).
2003.
LORENZI, H.; MATOS, F.J.A.
Odessa: Plantarum, 2002. 512p.
MANANDHAR, N.P. Medicinal plant-lore of Tamang Tribe of Kabhrepalanchok District,
Nepal.
MANANDHAR, N.P. Native phytotherapy among the Raute tribes of Dadeldhura district,
Nepal.
MAISCH, J.M. Pharmaceutical preparations of the Mexican pharmacopeia. Part 2.
, v.12, p.213-222, 1984.Journal of Ethnopharmacology,Journal of Ethnopharmacology,Journal of Ethnopharmacology, v.88, p.119-124,Plantas medicinais no Brasil: nativas e exóticas. NovaEconomic Botany, v.45, n.1, p.58-71, 1991.Journal of Ethnopharmacology, v.60, p.199-206, 1998.
American Journal of Pharmacy
, v.57, n.8, aug. 1885. Disponível em:
http://www.swsbm.com/AJP/AJP_1885_No_8.pdf
MATTA, A.A.
Estado do Amazonas, 2003. 356p. (Série Poranduba, 3).
MENDES, M.A.S.; SILVA, V.L.da; DIANESE, J.C.
Brasília: Embrapa – SPI, 1998. 569p.
MISSOURI BOTANICAL GARDEN – MBG.
database
Acesso em: 22/02/2007.Flora médica brasiliense. 3.ed. Manaus: Editora Valer e Governo doFungos em plantas do Brasil.MOBOT. W3 TROPICOS. Specimen. Cissampelos pareira L. Louis, EUA. Disponível em:
http://mobot.mobot.org/W3T/Search/vast.html
MORITA, H.; TAKEYA, K.; ITOKAWA, H. A novel condensed tropone-isoquinoline
alkaloid, pareitropone, from
Letters
MORITA, H.; MATSUMOTO, K.; TAKEYA, K.; ITOKAWA, H. Conformation of
tropolone ring in antileukemic tropoloisoquinoline alkaloids.
Pharmaceutical Bulletin
. Acesso em: 15/02/2006.Cissampelos pareira. Bioorganic & Medicinal Chemistry, v.5, n.6, p.597-598, 1995.Chemical and, v.41, n.8, p.1478-1480, 1993a. Resumo. Disponível em:
http://periodicos.capes.gov.br
MORITA, H.; MATSUMOTO, K.; TAKEYA, K.; ITOKAWA, H. Azafluoranthene
alkaloids from
p.1307-1308, 1993b. Resumo. Disponível em:
MORITA, H.; MATSUMOTO, K.; TAKEYA, K.; ITOKAWA, H.; IITAKA, , Y.
Structures and solid state tautomeric forms of two novel antileukemic tropoloisoquinoline
alkaloids, pareirubrines A e B, from
Bulletin
.Cissampelos pareira. Chemical and Pharmaceutical Bulletin, v.41, n.7,http://periodicos.capes.gov.br.Cissampelos pareira. Chemical and Pharmaceutical, v.41, n.8, p.1418-1422, 1993c. Resumo. Disponível em:
http://periodicos.capes.gov.br
M.S. SWAMINATHAN RESEARCH FOUNDATION - MSSRF.
Disponível em:
NIBER, B.T.; HELENIUS, J.; VARIS, A.L.; TIERTO-NIBER, B. Toxicity of plant
extracts to three storage beetles (Coleoptera).
p.202-208, 1992. Resumo. Disponível em:
.Cissampelos pareira L.http://www.mssrf.org/fris9809/fris 1073.html Acesso em: 14/06/2004.Journal of Applied Entomology, v.113, n.2,http://periodicos.capes.gov.br
OLIVER-BEVER, B. Medicinal plants in tropical West Africa II. Plants acting on the
nervous system.
ORELLANA, A.D.; PERLA, H.; HERRERA, M.
OCAMPO, R.A. (ed.). Domesticación de plantas medicinales en Centroamérica. Turrialba:
CATIE/OEA, 1994. 135p. 21cm (CATIE. Série Técnica. Informe técnico, 245).
PÉREZ, C.; ANESINI, C. In vitro antibacterial activity of Argentine folk medicinal plants
against
PHILIPPE, G.; ANGENOT, L.; TITS, M.; FRÉDÉRICH, M. About the toxicity of some
Journal of Ethnopharmacology, v.7, p.1-93, 1983.Diagnóstico de Guatemala. In:Salmonella typhi. Journal of Ethnopharmacology, v.44, p.41-46, 1994.
Strychnos
PUSHPANGADAN, P.; ATAL, C.K. Ethnomedical and ethnobotanical investigations
among some scheduled caste communities of TRA Vancore, Kerala, India.
Ethnopharmacology
RAINTREE.
compounds in abuta. USA, Carson city, 2004. Disponível em:
em: 2004.
RAMÍREZ, I.; CARABOT, A.; MELÉNDEZ, P.; CARMONA, J.; JIMENEZ, M.; PATEL,
A.V.; CRABB, T.A.; BLUNDEN, G.; CARY, P.D.; CROFT, S.L.; COSTA, M.
Cissampeloflavone, a chalcone-flavone dimer from
v.64, p.645-647, 2003.
RANA, T.S.; SINGH, K.K.; RAO, R.R. Studies on indigenous herbal remedies for diabetes
mellitus in India.
1999. Resumo. Disponível em:
RANGEL, J.A.R. Aspectos forestales de las artesanias del estado Mérida.
Venezolana
RASOANAIVO, P.; PETITJEAN, A.; RATSIMAMANGA-URVERG, S.; RAKOTORATSIMAMANGA,
A. Medicinal plants used to treat malaria in Madagascar.
Ethnopharmacology
REN-SHENG, X.; QIAO-ZHEN, Z.; YU-YUAN, X. Recent advances in studies on
Chinese medicinal herbs with physiological activity.
v.14, p.223-253, 1985.
REVILLA, J.
SAILEELA, D.; BORDOLOI, D.N.; BORKOTOKI, A. Toxicity and repellency of plant
materials against
n.4, p.831-841, 1999. Resumo. Disponível em:
SAMUELSSON, G.; FARAH, M.H.; CLAESON, P.; HAGOS, M.; THULIN, M.;
HEDBERG, O.; WARFA, A.M.; HASSAN, A.O.; ELMI, A.H.; ABDURAHMAN, A.D.;
ELMI, A.S.; ABDI, Y.A.; ALIN, M.H. Inventory of plants used in traditional medicine in
Somalia. II. Plants of the families Combretaceae to Labiatae.
Ethnopharmacology
SCARPA, G.F.
del Chaco Noroccidental
species and their alkaloids. Toxicon, v.44, n.4, p.405-416, 2004.Journal of, v.16, p.175-190, 1986.The rainforest plant database. Cissampelos pareira L. Presence ofhttp://rain-tree.com/. AcessoCissampelos pareira. Phytochemistry,Journal of Economic and Taxonomic Botany, v.23, n.1, p.115-120,http://periodicos.capes.gov.br.Revista Forestal, v. 27, n. 37, p. 85-106, 1993.Journal of, v.37, p.117-127, 1992.Journal of Ethnopharmacology,Plantas úteis da Bacia Amazônica. Manaus: INPA/SEBRAE, 2002. v.1.Haemadipsa sylvestris (Blanchard). Environment and Ecology, v.17,http://periodicos.capes.gov.br.Journal of, v.37, p.47-70, 1992.Plantas empleadas contra trastornos digestivos en la medicina Criolla. 2002. Disponível em:
http://www.plantasmedicinales.org/archivos/plantas_medicinales_en_formosa.pdf?PHPSE
SSID=ef9614fcf870a693cc3759e6a5fa3f86 .
SCARPA, G.F. Medicinal plants used by the Criollos of Northwestern Argentine Chaco.
Acesso em: 15/03/2006.
Journal of Ethnopharmacology
SHARMA, P.K.; CHAUHAN, N.S.; LAL, B. Observations on the traditional phytotherapy
among the inhabitants of Parvati valley in western Himalaya, India.
Ethnopharmacology
SINGH, A.K.; RAGHUBANSHI, J.S.; SINGH, J.S. Medical ethnobotany of the tribals of
Sonaghati of Sonbhadra district, Uttar Pradesh, India.
v.81, p.31-41, 2002.
SRIVASTAVA, N.; KAMAL; MORGAN-JONES, G. Notes on Hyphomycetes. LXVI.
Two new
Disponível em:
STEPP, J.R. The role of weeds as sources of pharmaceuticals.
Ethnopharmacology
STEPP, J.R.; MOERMAN, D.E. The importance of weeds in ethnopharmacology.
of Ethnopharmacology
TSHIBANGU, J.N.; CHIFUNDERA, K.; KAMINSKY, R.; WRIGHT, A.D.; KÖNIG,
G.M. Screening of African medicinal plants for antimicrobial and enzyme inhibitory
activity.
UNITED STATES DEPARTMENT OF AGRICULTURE - USDA. Agricultural Research
Service – ARS, National Genetic Resources Program.
Germplasm Resources Information Network - (GRIN) [Base de Dados Disponível na
Internet]. National Germplasm Resources Laboratory, Beltsville, Maryland.
URL:
VALSARAJ, R.; PUSHPANGADAN, P.; SMITT, U.W.; ADSERSEN, A.; NYMAN, U.
Antimicrobial screening of selected medicinal plants from India.
Ethnopharmacology
ZAMORA-MARTINEZ, M.C.; POLA, C.N.P. Medicinal plants used in some rural
populations of Oaxaca, Puebla and Veracruz, Mexico.
v.35, p.229-257, 1992.
ZHEN-GANG, W.; GAN-ZHONG, L. Advances in natural products in China.
Pharmacological Sciences,
, v.91, p.115-135, 2004.Journal of, v.92, p.167-176, 2004.Journal of Ethnopharmacology,Ramularia species from India. Mycotaxon, v.54, p.49-55, 1995. Resumo.http://periodicos.capes.gov.br.Journal of, v.92, p.163-166, 2004.Journal, v.75, p.19-23, 2001.Journal of Ethnopharmacology, v.80, p.25-35, 2002.http://www.ars-grin.gov/cgi-bin/npgs/html/index.pl Acesso em: 15/03/2006.Journal of, v.58, p.75-83, 1997.Journal of Ethnopharmacology,Trends inp.423-426, 1985.

domingo, 23 de outubro de 2011

Kwékpozinkpó.


Alocasia macrorrhiza. Foto em http://www.pacificbulbsociety.org

Kwékpozinkpó

Alocasia macrorrhiza

Ao passar por ela você pode até nem perceber a diferença e confundir o Kwékpozinkpó (Cuepozinpô pronunciado em Língua Portuguesa - Orelha de Elefante Gigante) com uma Taioba bem grande, mas esta planta tem um certa ondulação nas bordas, nervuras bem diferenciadas, e uma certa cerosidade nas folhas que lhe acentua o brilho, coisa que a Taioba não tem.
O gênero Alocasia encerra diversas plantas muito utilizadas no culto aos voduns, no Brasil na falta de uma destas plantas imediatamente recorre-se à uma espécie mais similar, assim é conhecida a utilidade de Antúrios e Tinhorões como o Tajá-Onça, que guardam as entradas em muitos terreiros de Matriz Jeje.
O Kwékpozinkpó é ornamental, como as várias plantas de seu gênero e serve em diversos rituais, trazendo proteção espiritual onde é cultivado.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Ajpsc Reconhece os Méritos de Personalidades e Agentes do Desenvolvimento Cultural no Benin.

Benin - Mapa Político (Antigo)

"Ajpsc recompensa os méritos de personalidades e agentes do desenvolvimento"
"Enviado em 12 de outubro de 2011"

"Nos últimos anos, a Associação da Juventude para o Avanço da Escultura e da Cultura (Ajpsc) se esforça para reconhecer os méritos de atores do desenvolvimento e da sociedade. Fiel à sua tradição, realizou domingo, 2 de outubro, 2011 na condecoração de uma dúzia de dignitários da religião endógena, artistas e até mesmo políticos de quase todos os departamentos do Benin.


Durante a cerimônia, que atraiu uma enorme multidão de seguidores do vodun, convidados e curiosos, o Presidente Eskil Tessi da Ajpsc recordou a criação da associação, suas missões essenciais e o contexto em que ocorre esta cerimônia. Para ele, hoje dedicada ao reconhecimento do mérito de algumas personalidades que marcaram a história através de suas habilidades. "Essas pessoas são um paraíso para a geração presente e futura", disse o presidente da Ajpsc, que acha que seria injusto não reconhecer os seus conhecimentos. Para ele, esses atores merecem o melhor. "Dentro em breve vamos organizar um festival em honra dos destinatários para que as pessoas possam identificar melhor os promotores que ativam o desenvolvimento diário nas sombras", prometeu Eskil Tessi. Com os destinatários de sorte para o público, ele colocou ênfase especial no processo conducente à sua designação e seu trabalho para o desenvolvimento. Este é realmente o prefeito de Zou e Collines, Armand Maurice Nouatin, Olona de Gautier, Diretor Departamental do Meio Ambiente, o Diretor Executivo do CBDIBA, Simplice Amagbégnon, o prefeito de Djidja, Placide Avimadjènon, Roger Dagba , dignitário do vodun religioso e o presidente dos sábios e notáveis ​​de Abomey, Justin Ahidazan, sumo sacerdote do culto Houindonafa'','' René Dehou Lokossi e muitas outras personalidades da comunidade local e congregações como a Ogboni, Mama Sanny Vice-Prefeito em Bohicon, Polycarpe Zogo da Fraternidade Ogboni, e Hyacinte Bocossa. Cada um recebeu um troféu, um certificado e um cachecol.

Os compromissos dos beneficiários

"Em nome dos meus colegas, temos o prazer de honrar o que é feito no local do vodun. Através deste prêmio, nos sentimos melhor e nos organizamos para colocar a religião endógena ao serviço da paz e desenvolvimento", disse Roger Dagba, porta-voz do dignitários. Simplice Amagbégnon sócio-antropólogo está comprometido com a sociedade civil à trabalhar mais para ganhar esses prêmios nacionais e internacionais. Placide Avimadjènon prefeito Djidja dedicou a sua condecoração a todo conselho comunitário: "Este prêmio é o resultado do trabalho e da coesão no seio do Conselho. Então, em nome de meus conselheiros, acreditamos em trabalhar para o desafio que foi lançado", disse o prefeito."

"Zephirin Toasségnitché

(Br: Zou / Collines)
ACTUBENIN.COM "

In: le229.com (Notícias do Benin)

Traduzido por Ifabimi.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Efó de Taioba com Camarões.


Taioba. Foto em: http://www.flatsmentorfarm.org/2011/07/taioba/
 Taioba: Xanthosoma sagittifolium

Na África o inhame de suas duas espécies, a roxa e a branca é mais utilizado, já no Brasil se usa mais as folhas da taioba verde (macabo; cocoyam; ewe gbala, a verde é folha de Xangô; gbalaman; etc;  na África do Oeste).

Suas folhas não possuem brilho, muitas vezes podem confundi-las com as folhas do inhame, mais a abertura da folha do inhame não vai até o talo, a da taioba vai.
Tanto a taioba, quanto o inhame prorpiamente dito, para se colher o inhame tem que se esperar as folhas começarem a amarelar, aí está no ponto!

Uma receita que é muito saborosa, conhecida em algumas regiões do Brasil e feita dentro do culto em algumas ocasiões é o efó (do yorùbá: efö, guisado) de folhas de taioba. Vamos a ele:


Uma dúzia de folhas novas, porém, grandes de taioba;

100 ml de Azeite de Dendê de boa qualidade;

300 g de camarões graúdos ou miúdos bem lavados e regados com 1 colher de sopa de sumo de limão;

Pimenta do Reino a gosto (em alguns casos Pimenta da Costa);

Uma cebola branca (pode ser a roxa) de bom tamanho bem picadinha;

Sal a gosto.



Procedimento:

Lave bem as folhas, remova os talos e as nervuras mais grossas, e corte-as enroladas bem fininho, coloque em uma bacia e jogue água fervente, assim você eliminará o Oxalato de Cálcio que é picante na língua.
Em uma caçarola frite os camarões com os demais temperos e quando estiver tudo bem douradinho jogue as folhas  acrescentando um pouco de água só para elas não queimarem no fundo, então tampe a caçarola e quando estiver com uma coloração mais escura já estará cozida, cerca de 10 minutos em fogo alto.
Sirva sobre o angu tradicional ou sobre o inhame cozido e pilado, podendo ser o da própria taioba.

Bom Apetite!!!


Gostou? Imagina quando fizer... Bom apetite!