sábado, 18 de julho de 2009

O Uso do Afoma em Tempo de Gripe Suína.

Foto em Objetos Educacionais (MEC/BR) http://objetoseducacionais2.mec.gov.br/handle/mec/7505

Neste período de Gripe Suína que atravessamos, e à qual praticamente todo o mundo está vulnerável, até que soluções definitivas surjam, através do desenvolvimento de uma vacina eficaz, o uso do afoma é muito indicado para uma boa resistência pulmonar à esta forte gripe, mas desde que não seja retirada esta planta de árvore de espinhos, que segundo a tradição oral Jeje poderia causar malefício ao doente, ainda que de uma árvore de espinhos de bom uso terapêutico, é importante saber-se a procedência do vegetal. O afoma também guarda propriedades medicamentosas -bem como as místicas para a nossa cultura religiosa- da árvore de onde procede.
As folhas, que para problemas pulmonares sempre deverão ser utilizadas frescas (nunca secas), devem ser bem lavadas com água pura e socadas (trituradas) com um pouco de água pura e fria, antes filtrada e fervida, a proporção de 1/1 em volume, e toma-se o sumo (amasìn), coado, cerca de 1 cálice de 50 ml, por 3 ou 4 vezes ao dia (uso adulto), bem distribuidas as doses; para crianças a dose é a metade da habitual por 3 ou 4 vezes ao dia.
A planta afoma, que é consagrada a Omolu, é uma hemiparasita muito conhecida em diversos países tropicais, e no Brasil é vulgarmente conhecida por “Erva -Passarinho” ou “Erva-de-Passarinho” (Struthanthus flexicaulis).
Procure sempre visitar o médico.

“Erva-de-passarinho
O artigo tem como finalidade descrever o positivismo e o negativismo da erva - de - passarinho num ecossistema.
1. Definição, classificação e origem da Erva-de-Passarinho.
A erva-de-passarinho é uma planta superior, parasita, que ataca geralmente as plantas lenhosas e as árvores, sugando sua seiva e podendo causar até sua morte se não for retirada. A parasita recebeu esse nome porque se espalha com a ajuda de passarinhos: eles ingerem as sementes que são eliminadas mais tarde, junto com as fezes. De acordo com Gêiser [2]
Relação desarmônica ► Interespecífica ► Parasitismo ► hemiparasita
Relação desarmônica ou negativa, quando um dos dois indivíduos é prejudicado na associação.
Interespecífica são relações entre espécies diferentes. Já o parasitismo
acontece em organismos que se instalam no corpo de outros seres para deles extrair alimento. Esses organismos são chamados parasitos, e os seres que lhes servem de alimento e moradias são conhecidas como hospedeiros.
Apesar de não causar a morte, pelo menos imediata, de seu hospedeiro, enfraquece e prejudica suas funções orgânicas, sendo responsável por várias de suas doenças.
Encontramos representantes de parasitas nos mais variados dos grupos de organismos, como vírus, bactérias, protozoários, fungos, vermes, insetos e até mesmo alguns vegetais.
O termo hemiparasita designa, por exemplo, a erva-de-passarinho, por ser uma planta clorofilada, capaz de realizar fotossíntese, mas para isso absorve de outros vegetais a seiva bruta (água e sais minerais retirados do solo). Dizemos, por isso, que essa planta é uma hemiparasita (hemi = pela metade). De acordo com Linhares & gewandsznajder [3]
2. Caracterização da erva-de-passarinho
Família: Loranthaceae Juss
Nome vulgar: Erva-de-passarinho
Nome Científico: Struthantus flexicaulis
Distribuição: Cosmopolita
Bibliografia; [1]
3. Maleficidade da erva-de-passarinho
De difícil combate, a erva emite raízes especiais denominadas haustórios, que penetram no caule e nos ramos da planta hospedeira, sugando-lhe a seiva e causando sua degeneração. Os biólogos não sabem dizer exatamente quanto tempo uma árvore contaminada pela erva-de-passarinho demora a morrer. O tempo de vida da árvore, após a contaminação, depende de sua espécie, da qualidade do solo e de seu nível de estresse, que esta ligada ao local onde esteja fixada e ao nível de poluição do ar no lugar onde viver. [1]
4. Beneficidade da erva-de-passarinho
A erva-de-passarinho, Struthantus flexicaulis, o seu suco das folhas frescas, é recomendado para: Bronquites, pneumonia, pleurisias, hemoptises, dores no peito, pontadas e outras afecções respiratórias. O chá das folhas, por decocção (cozimento): Doenças do útero e hemorragias. [4]
5. Erradicação da erva-de-passarinho
O combate é feito única e exclusivamente através da poda, que deve ser feita preferencialmente durante o inverno, pois as folhas das árvores secam e a praga fica mais visível. A erva de folha graúda, é mais visível e fácil de ser combatida, dificilmente volta a se manifestar sozinha na árvore após esta ser podada. Já a erva de folha miúda volta a se desenvolver caso seja deixada uma única folhinha. Muitas vezes, seu hospedeiro precisa, além da poda, enfrentar uma raspagem. [1]
6. Considerações Finais
A minha opinião é que desta forma podemos de alguma maneira chamar a atenção não só da zona rural como também da zona urbana, no que diz respeito à epígrafe deste artigo.
Verifica-se a simbiose entre a erva-de-passarinho (hemiparasita) e os pássaros. Como também relata à importância do vegetal como planta medicinal. Em contrariedade se vê literalmente a parasitologia colossal da erva-de-passarinho no seu hospedeiro.
Desta forma tento chamar a atenção, do poderio floral que temos em nossas mãos, para sabermos se podemos extingui-la ou preservá-la em nossa biodiversidade.
7. Referências Bibliográficas
[1] DIACUY PAISAGISMO, http://www.diacuypaisagismo.com.br Disponível na internet. Acesso em 28/09/2004;
[2] GEISER, R.Revista Virtual www.jardimflores.com.br/CONSULTAS/erva.html Disponível na internet. Acesso em: 28/07/07;
[3] LINHARES, S & GEWANDSZNAJDER, F. Biologia Atual. 5 edição. São Paulo: Editora Ática, 1995;
[4]PLANTAS MEDICINAIS, www.segredosdosdeuses.com.br/plantas2.htm Disponível na internet. Acesso: 28/07/2007;
Autor: Edglay Lima Barbosa
Profº. Licenciado e Bacharel em Ciências Biológicas pela Universidade Estadual da Paraíba-UEPB.”
(In: http://www.webartigos.com/articles/4029/1/erva-de-passarinho-
proliferacao-ou-erradicacao/pagina1.html).