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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Os Nascidos em Abla Medji



Sétimo signo: "Abla" ou Abla Medji, em dignidade dentro de sua sétima casa. Ele é o mestre e arcano maior de sua série.



Representação:


I


I I


I I


I I



Sexo: Masculino. 



Signo da noite.

Natureza: Ar benéfico.


Dia: Sexta-feira.




Correspondência astrológica:


Signo: Libra


Planeta: Vênus


Cores favoritas: azul claro



Fisionomia: 

Cintura alta, bem proporcionado em seus membros, rosto redondo, grandes dentes ou os falta no maxilar superior. Grandes olhos; fronte larga; cabelos ásperos; pescoço grosso; narinas largas; nariz forte.



Personagem


Moralmente: 
De bom caráter, simpático, carinhoso, entusiasmado, alegre, despreocupado e liberal. Qualificado, altruísta, honesto, mas às vezes presunçoso. Inconstante em todas as áreas, especialmente na sentimental.

Intelectualmente: 

De espírito alegre e otimista. De instrução superficial, mas com capacidade para vencer sem grande esforço, graças à ajuda de amigos; amante da variedade e do fundo indolente.

Ocupação: 

Editores; tesoureiros; caixas; organizadores de festivais; clérigos de chapéu; serventuários do judiciário; desportistas; funcionários de restaurantes; funcionários de instituições de caridade; professores; etc.

Relacionamento físico: 

Ouvido, fígado e pulmões.Doenças: congestão pulmonar; doenças circulatórias; doenças infecciosas; excesso de esportes.

Comentário: 

Aquele que nasceu sob o signo "Abla" será feliz, terá uma boa esposa e de bons hábitos. É um pouco infeliz, desagradável, ficará doente por pouco tempo, mas terá vida longa. Ele não amará o seu próximo, será ambicioso e infeliz nos últimos dias de sua vida. No entanto, agirá com força e vigor, e em seguida conhecerá o triunfo dentro de muitas áreas em sua existência.

Interditos:

O peixe "Houa" e o fruto "Goussi bala" não devem ser comidos. 
Acassá enrolado de uma certa forma (Alovi do Gudo). 
A carne do pássaro Hluinsuvo, do Agbogbo,  do Agaga (Gavião), de macacos, e roedores Glinzin (grandes roedores). 
Todas as tartarugas para evitar dor no peito, dan (todas as cobras), lo (crocodilo) e todos os outros Tohossus.  
Todos os alimentos feitos de dan (serpentes). 
Evitar usar roupas feitas de ráfia.

(continua)

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Abiku






"Divindades do Benin: O Abiku, ou  Poder dos Mortos Reencarnados."

Na África, particularmente em Benin, encontramos vários tipos de divindades. Temos o prazer de apresentar um pouco do desconhecido para o público em geral. Durante décadas manteve-se sem outras manifestações, mas também, por contra, todos os anos ela é adorada e venerada. Seu nome é "Abiku", esta divindade é da mesma família de Egungun e Oró. No lado sul-leste do Benin, precisamente ao lado da Nigéria, de acordo com a história contada por Dah Sun Madjè Houéyin é uma divindade que se manifesta quando está com raiva de alguém ou de alguma coisa. Da raça de Sakpata, de Dan e de Hohovi, Abiku possui a têmpera de Tohossu. Isso ocorre muitas vezes no dia-a-dia. Esta divindade pune malfeitores, ou seja, provoca perturbações na vida daqueles que têm especialmente praticado o aborto. Ela coloca a mão sobre todos os seus bens, provoca o total fracasso dos negócios. Ela bloqueia a fertilidade, o desenvolvimento e a evolução, e para remediar este mal, é necessário ir a uma casa atingida por um ráio. Sobre o ritual, é aconselhável que se vá até Dah Sun Madjè Houéyin para se obter as informações verdadeiras sobre o seu ritual. De sexta-feira (03) a domingo 05 de fevereiro, último, em Kpomassé  dentro da Casa Santos teve lugar a cerimônia da divindade negra Abiku. Esta cerimónia ocorre todos os anos nesta época e teve um toque especial. No total mais de 20 Abiku foram inteiramente remarcados para a ocasião. Durante três dias, a aldeia de Kpomassé viveu um momento de celebração como nenhum outro. Tem que se estar lá para acreditar. Após este festival único, nosso editorial foi fundo na história a seguir.



A Origem de Abiku

Certa vez no passado houve um casal que tinha dificuldade em ter filhos. O casal procurava ajuda por todos os meios, mas nada adiantava. Desesperado, o homem foi ver um sacerdote do Fá para saber as verdadeiras razões para o problema. Após a consulta, o Fá revelou segredos e pediu-lhe para oferecer sacrifícios. Um ritual de sacrifício é para se recolherem ao chuveiro atrás de uma casa com muitas pedras, o quanto eles quiserem. Durante a cerimônia, o casal se depara com um fetiche muito estranho, enorme e horrível. Com medo a mulher manteve-se de pé e o homem agachado. Terminada a cerimônia, foram ao fetiche e tiveram a recomendação de que guardassem zelosamente as crianças que ele lhes dera, porque ele ainda seria necessário. Surpreso, o homem perguntou ao fetiche onde essas crianças estão. O fetiche que diz que as pedras espalhadas sobre as folhas de bananeira serão os seus filhos, e também em cada vez que a mulher der à luz, o casal deverá ter o cuidado de retirar uma pedra e não deixar nenhuma dessas pedras tocar a criança. No entanto, na realidade, o homem escolheu pegar três pedras, mas a mulher o convenceu a pegar 60. Assim, de acordo com o fetiche, a mulher dará a vida a 60 crianças. E o casal tornou-se fecundo. Depois de vários anos, a mulher deu à luz a 11 filhos e agora já estava cansada. O que fazer agora? Um dia depois de pensar muito, ela traz as 11 crianças por trás de seu chuveiro e coloca 11 pedras na cabeça de cada uma delas. As crianças logo se transformaram em pedras. À noite, o homem observou o desaparecimento de seus filhos e chamou a mulher que negou categoricamente não ter entendido nada. À força, o homem levou sua esposa ao fetiche e lá é confessado o feito. O fetiche por castigo a transformou na divindade chamada "Abiku". E o homem foi condenado ao apedrejamento e permaneceu agachado para sempre, como aqueles que voluntariamente encerram a vida de seus filhos. A mulher ela foi condenada a permanecer em pé, desde então, quem lhes causa a ira a tem de volta.

Fatai, Atchiadjou & Constantin, Nobime



In:  http://hwendomag.afrikblog.com  (Mar, 2012)

Traduzido por Ifabimi.