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segunda-feira, 12 de junho de 2023

Omolokun, o Oore de Otun.

 

"Oore de Otun"


"A tradição diz que o Oore emergiu do Okun Moba (Mar de Moba) em Lagos com uma cabaça contendo água na mão, contas em volta do pescoço e uma coroa de contas na cabeça. Oore, também conhecido como Omolokun, não tinha pai nem mãe terrenos conhecidos.

Oore, havia se estabelecido em lugares diferentes em épocas diferentes, começando em Moba, perto de Mushin, em Lagos. Alguns dos lugares pelos quais passaram depois de Ile-lfe incluem Akure, Oke Olodun e lpole antes de se mudarem para o local atual, Odo Ira, há mais de 400 anos. Oore/Omolokun em um momento ou outro esteve em IIe-Ife e teve um relacionamento muito forte com Oduduwa, o progenitor dos Yorubas. O Oore era formalmente conhecido e referido como Omolokun. O Oore também existia durante os períodos itinerantes quando as pessoas migravam de um lugar para outro.

A relação entre Oore e Oduduwa foi muito especial e em um momento durante sua estada em IIe-Ife, Oduduwa misteriosamente ficou cego e os esforços para restaurar sua visão foram abortivos. Oore e Oduduwa viveram ao mesmo tempo em Ile-Ife. No entanto, houve um período em que Oduduwa ficou cego e todos os esforços para ressuscitar sua visão se mostraram muito difíceis e abortivos. Foi Omolokun, agora Oore, que consultou o Oráculo de Ifa em nome de Oduduwa e disse que, a menos que eles buscassem água no oceano para preparar certas coisas, a visão de Oduduwa não seria restaurada.

Oduduwa chamou todos os seus filhos e queria saber quem se voluntariaria para ir buscar a água do oceano e como a história conta, um dos filhos mais novos de Oduduwa, Ajibogun, ofereceu-se para ir buscar a água. E quando ele foi, demorou muito para voltar. Então, todos, incluindo Oduduwa, pensaram que Ajibogun havia morrido.

Neste ponto, quando todos os outros filhos de Oduduwa perceberam que seu pai estava envelhecendo; eles decidiram ter sua própria herança e migraram para formar seus próprios reinos. Durante esses períodos, Oore continuou garantindo a Oduduwa que Ajibogun retornaria com segurança. Antes do retorno de Ajibogun para Ife, todos os outros filhos de Oduduwa haviam deixado o local, sempre que esses filhos saíssem de Ilê Ifé, sempre que chegassem onde deveriam se estabelecer, eles enviariam uma mensagem de volta para casa indicando onde se estabeleceram.

Oore estava sempre com Oduduwa. Então Oore sabia onde cada filho de Oduduwa se estabeleceu. E quando Ajibogun voltou com a água, foi o Oore quem fez todos os rituais necessários, e Oduduwa recuperou a visão. Oore pegou parte da água trazida de Okun Moba para lavar os olhos de Oduduwa antes que sua visão fosse restaurada. Essa façanha realizada por Oore o tornou querido por Oduduwa na medida em que ele o chamou de "Oloore mi" (que significa meu benfeitor). Foi assim que Oore derivou seu nome.

Foi neste ponto que Oduduwa começou a chamar Oore de meu benfeitor (Oloremi). Oloremi é o nome completo de Oore. Esse era o nível de proximidade entre Oore e Oduduwa nos tempos antigos. Foi depois que Oduduwa recuperou a visão que Oore decidiu deixá-lo, e com Oduduwa exigindo uma promessa de Oore de que sempre que Oduduwa precisasse de Oore, Oore deveria encontrar tempo para vir até ele. Oore foi a última pessoa a deixar Ilê Ifé.

Desde então, Oore é a única pessoa legítima autorizada pela tradição a anunciar a passagem de qualquer Ooni de Ife. Então, quando Oduduwa faleceu, Oore foi a primeira pessoa que eles enviaram e Oore teve que voltar para Ilê Ifé e informar todos os filhos de Oduduwa sobre a passagem de seu pai. Essa era a situação e foi onde a história foi estabelecida que sempre que um Ooni em Ilê Ifé falece, é o Oore que tem o direito de saber sobre tal morte antes de qualquer outra pessoa. Além disso, antes que um novo Ooni possa ser instalado, certos ritos tradicionais devem ser realizados para invocar o espírito de quatro (4) Obas muito antigos na Iorubalândia. O Oore é um deles."

In: https://oloolutof.wordpress.com/2020/09/07/the-brief-history-of-oore-of-otun/  (12/06/2023)


Esta lenda nos esclarece por que razão o tão conhecido prato de Oxum, denominado omolocum, que nada mais é que um abobó, que é feito à base de feijões brancos de olho preto (fradinho) e temperado com camarões secos descascados e outros temperos, é enfeitado com quatro ovos cozidos e descascados, o ovo representa o início, os quatro reis.

Uma outra explicação é a do Oore Omolokun produzindo a cura da cegueira, e fazemos o omolocum muitas vezes para curar uma cegueira mental e oferecemos à Oxum que possui a capacidade de prever, ver e curar essa cegueira. Essa situação pode até ser causada por algum trabalho feito para a pessoa, conforme conta um kpoli nós versos do qual Oxum perseguida por adjés (feiticeiras que se transformam e pássaros) é orientada a cozinhar ovos e preparar omolocum para comer amedrontando estas adjés, situação que faz muitas das casas de candomblé alterarem o número de ovos e por conseguinte sua tradição, mas é importante lembrar que o kpoli (odu, du) relaciona coisas em números próprios e não de sequência de caída que muitas vezes muda conforme o jogo e a nação.



segunda-feira, 5 de junho de 2023

Amo, o Queijo do Benim.

 

Conhecido pelos minas como Wangashi, pelos fons como Amo e pelos franceses como Fromage, o queijo que outrora era somente muito bem aceito e vendido nos mercados de Paraku e arredores, no Benim, foi conquistando consumidores e atingindo mercados além da África Ocidental. 

É confeccionado com o vinagre de maçã, que lhe confere um sabor muito especial. Apresenta um capeamento de tonalidade avermelhada oriunda de ervas de grãos comestíveis da região, como o sorgo, ou da beterraba, quando é produzido fora da região.

Quer tentar fazer em casa? Não há mistério, é tudo muito simples.

 

 INGREDIENTES


1 litro de leite integral
1 xícara de vinagre de maçã
1 beterraba média ou folhas de sorgo para coloração (opcional)

 


EQUIPAMENTO

Prensa de queijo; coador de nylon ou de pano

Liquidificador ou Processador

 


PROCEDIMENTO

Despeje a frio o vinagre de maçã no leite fresco. Aqueça a mistura em fogo brando e vá mexendo suavemente até que comece e termine o processo de coagulação. Coe e recolha o queijo formado.


Depois de retirar o queijo pode opcionalmente mergulhá-lo em suco de uma beterraba média, e se quiser salgá-lo, ponha sal ao seu gosto, geralmente é produzido sem sal, adicionando-se o sal na receita que você fizer com ele como ingrediente. O suco da beterraba pode ser extraído com o auxílio de um precessador ou de um liquidificador com um pouco de água filtrada. Ferva o queijo na solução vermelha por 10 ou 15 minutos, dependendo da espessura do queijo. Deixe esfriar. O seu queijo Amo está pronto!

Costuma ser consumido frito com um bom molho de pimentas por cima, mas você pode consumí-lo à sua moda.

🥧🥂🍴🥣🌼♥️

 


sábado, 27 de maio de 2023

Fufu

 

Há duas formas pelas quais podemos preparar o Fufu, a mais tradicional é pilando o inhame cará (aquele grande) depois de cozido em água e descascado depois para não perder os nutrientes, então pilamos até que obtenhamos uma massa uniforme e espessa, à qual, em seguida, damos um formato arredondado.

De outra forma podemos utilizar a farinha branca de inhames com água, na proporção de duas partes de água para uma de água filtrada.

Colocamos a água para ferver reservando um pouco dela em outro recipiente para o final. Adicionamos a farinha mexendo sem parar para que não forme grumos e quando terminamos de adicionar vertemos com cuidado, aos poucos e mexendo sempre, o restante da água. O Fufu está pronto, é só aguardar esfriar um pouco e formatar.

A palavra Fufu vem do iorubá fun fun que significa branco. Este prato é um tipo de amalá, só que é produzido com a farinha branca de inhames, ao passo que o Amalá  Branco é produzido com a farinha branca de mandioca. Dentro da religiosidade dos orixás ele é oferecido para obatalá (Oxalá; Lissá, Olissá do Jeje) geralmente acompanhado da Farinha de Egusi (Egussi) passada em Limo da Costa derretido. Não se usa sal.

É  um delicioso prato acompanhado da Sopa de Egussi, ou de outras.

🍴🥣🍸😋❤️🔆







quarta-feira, 24 de maio de 2023

Alokó

Alokó (pronuncia-se alocô em português) é o nome que se dá ao prato feito com bananas-da-terra fritas no azeite de dendê.

Utilize quatro bananas-da-terra de boa qualidade e não maduras demais, descasque-as corte-as ao comprido cada uma em quatro fatias.

Em uma frigideira larga coloque cerca de 150 ml de azeite de dendê para ferver, depois disso vá mergulhando as fatias uma à uma com cuidado e vire-as de vez em quando, para que se tornem bem fritas atingindo uma coloração marrom escuro que tende a ao preto. Ingerir a banana-da-terra meio crua é muito indigesto.

Vá retirando as fatias prontas e arrumando-se em um prato. No Jeje a arrumação das fatias e a posição do corte varia conforme o Vodum que recebe o Alokó em sua oferenda. O Jeje Mahi oferece para Gbessem.

🥣🍴🌈♥️

 


 


quinta-feira, 11 de maio de 2023

Atassi

O Atassi, é um delicioso prato meio apimentado, ele é o precursor do tradicional Baião de Dois do nordeste brasileiro, em Benim ele também é conhecido como Watchê, em Gana como Waakye, sua confecção data desde a época da introdução chinesa pelos portugueses para o domínio da técnica do cultivo do arroz. Vamos a ele? 

1 cebola cebola grande bem picadinha; 5 dentes de alho grandes socados; 5 colheres de sopa de óleo de soja ou de amendoim; 2 tomates bem vermelhos, sem peles, sem caroços e bem amassados; 2 colheres de sobremesa de camarão seco descascados moídos ou  socados; 1 colher de sobremesa de páprica picante; Use a pimenta de sua preferência, eu prefiro a malagueta vermelha e umas pitadas de pimenta de cheiro; 1 colher de sobremesa de gengibre ralado; 250 gramas de feijão fradinho (feijão de corda) ou do feijão marrom deixado previamente de molho de um dia para o outro; 250 gramas de arroz branco; 1 L de água  filtrada; sal  a gosto.

Coloque o feijão previamente escorrido, para ferver com a água em uma panela de pressão; cozinhe-o  por uns dez minutos, até que fique macio. 

Coloque todos os temperos em uma frigideira com o óleo, com fogo baixo, e deixe refogar por uns dois ou três minutos, então, adicione ao feijão já cozido. Acrescente o arroz para cozinhar com a panela destampada, adicionando mais um pouco de água filtrada se for necessário. Procure não ficar mexendo muito para não amassar muito o feijão e não empapar o arroz.

Este prato pode ser servido acompanhado de uma salada de alface, tomates meio avermelhados em rodelas e agriões cortados, ou com o que você quiser. Há quem gosta de acompanhá-lo com linguiça frita; Há quem gosta de acompanhá-lo com queijo branco cortado em pequenos cubos.

Bom apetite!

🥣🍴❤️🙏



quarta-feira, 10 de maio de 2023

Amalá Ologuedé

É o amalá feito com a farinha de bananas-da-terra e água, e também fica muito bom acompanhando sopas e ensopados. 

No oeste e no norte da África este prato também é conhecido como Fufu de bananas.

Utilize para cada meio copo de farinha de bananas, três copos de água filtrada fervente, seguindo o procedimento descrito na receita do Amalá Dudu, postada anteriormente, substituindo a farinha e a quantidade.

Bom apetite!

🥣🍴😋🙏♥️



terça-feira, 9 de maio de 2023

Amalá Dudu

Para preparar o Àmàlà Dudù usamos a farinha escura de inhames (de isu, pronuncia-se ishu). 

Meça 1 xícara de farinha de inhame e 2 xícaras de água filtrada. Ferva a água. Reserve um pouco da água fervida para uso posterior. Adicione a farinha de inhame em meio copo de água fervente. Use uma colher de pau, que é melhor para mexer, e evite a formação de grumos. Continue misturando até ficar bem homogêneo. Abaixe o fogo e vá despejando aos poucos o restante da água fervente, mexendo sempre, até que se forme uma massa espessa, escura e mais translúcida. Está pronto o Amalá Dudu (Amalá Preto).

É delicioso com sopa de feijão ou com ensopado de quiabos. É bem conhecidos no oeste e no norte da África e muito popular entre os irorubás e nagôs. É um prato muito servido em eventos populares.

Bom apetite! 🍴🥣❤️



segunda-feira, 8 de maio de 2023

Amalá Lafum

O Amalá Lafum.

Àmàlà Lafun do iorubá; Lafun dos Egbás, Amalá Branco de Mandioca, daí a razão de se denominar o Ebá o Bolinho de Egun, mas a farinha do Ebá não é obrigatoriamente igual, e o preparo difere um pouco deste amalá que é feito com farinha de mandioca branca crua e bem fina.

750g de farinha de mandioca

1 litro de água filtrada fervente

Coloque a água para ferver e quando começar a ferver retire do fogo. Abaixe o fogo e coloque uma panela de boca larga com toda a farinha ali dentro; vá adicionando a água fervida aos poucos, mexendo continuamente, evitando a formação de grumos. Irá se formar uma massa bem esbranquiçada que se tornará translúcida. Apague o fogo e retire a massa da panela formando um bolo de massa, está pronto o Lafum, não tem mistério, mas deve ter-se cautela no preparo. Não se coloca sal, o sal vai no acompanhamento que até pode ser uma sopa.

😋🥣🍴🍻♥️ 



domingo, 7 de maio de 2023

Sopa de Ewedu.

A Sopa de Ewedu é um prato muito nutritivo e bem conhecido por todo oeste e norte africano..Essas folhas também são consumidas em pratos da Índia, da China, do Oriente Médio e do Egito. 

Lave bem três molhos de folhas do Caruru-da-Bahia (folhas de Juta; Ewedu em iorubá) e escorra a água. Logo após a lavagem, corte fino e depois soque bem as folhas, se necessário for acrescente um pouco de água filtrada para facilitar esse processo. Misture ali alguns camarões ou lagostins descascados e lavados. Ponha 1 colher de chá de Alfarroba ou de Chocolate Amargo em pó. Junte sal, cebola e alho a gosto, e umas pitadas de Pimenta-da-Costa se desejar. Leve para cozinhar adicionando 1 litro de água filtrada, em fogo médio por cerca de 5 minutos; se cozinhar pouco não libera o sabor da folha, e se cozinhar muito perde-se a viscosidade que elas possuem.

Serve-se acompanhada de arroz branco, de purê de inhames, de Fufu, ou de qualquer tipo de amalá. 

Bom apetite! 😋 ❤️



quinta-feira, 27 de abril de 2023

O Feijão Sagrado de Cada Oferenda.

Feijão é um alimento muito saboroso e dependendo de qual feijão pode apresentar diferentes constituintes nutritivos, contudo antes de se cozinhar o feijão ele deve ficar de molho para amolecer os grãos e liberar o gás metano. Deve ser muito bem cozido em seu preparo evitando assim um excesso de flatulência em quem ingere o prato preparado com feijão. Uns ficam macios em poucas horas de molho na água, como o feijão fradinho e outros mais duros que necessitam de mais horas de molho.

Xangô adora o seu gbegiri (sopa de feijão fradinho) acompanhado do ebá, que são os bolinhos de farinha, que dependendo do kpoli (Du, odu) não deve ser moldado com os dedos para fazer o rostinho na massa. É bom lembrar que Xangô é um Egun e que voltou da morte, e que o feijão fradinho é um dos feijões brancos da Iorubalândia, assim como o da variedade Branco de Sokoto e que com ele são feitos diversos pratos além do acarajé (akara) e do abará (massa do acarajé envolta em folhas de bananeira e cozida no bafo da panela)

Ogum gosta do seu feijão vermelho, o que décadas atrás não era muito fácil de ser encontrado nos mercados do Brasil, e muitos substituiam pelo feijão mulatinho, ou até mesmo pelo preto, e o preto também não havia na Iorubalândia, mas no Daomé, e se preparava com ele pratos para Sakpatá. Os sakpatassis (vodunsis de Sakpatá) não comem do feijão preto durante seus preceitos de resguardo porque representa a erisipela.

Niébé (niebê), Abôbô (abobó), Vèyi (vé-í), Koki, Benga, hummm... É tudo feijão!


Feijão vermelho (de Ogum)

quinta-feira, 13 de abril de 2023

Amiwo

Amiwo ou djèwo é a pasta de farinha de milho, geralmente temperada com azeite de dendê, outros temperos e sal a gosto para ser servida. Essa pasta geralmente quando é feita com o fubá de milho, temperada com azeite de dendê e enrolada em folhas de mamona (carrapateira) é denominada de acassá vermelho, mas a massa tradicional é produzida à base de farinha de milho.

Para cada três partes de água postas a ferver acrescentamos seis partes de farinha de milho e os temperos que irão na massa. Quando fazemos uma galinhada, o molho resultante deve ser acrescentado na pasta posta a cozinhar, descontada antes a quantidade de água que cozinhará a farinha de milho. 

Pode se fazer a pasta pura com ou sem sal, com ou sem caldo de frango, com os temperos do adôwè (postado), ou sem pimenta malagueta, cebola ou alho. Nos pratos atuais colocam-se inclusive o caldo de galinha liofilizado. O que não é comum no amiwo é colocar bicarbonato de sódio, porque a massa da pasta tem que ficar bem consistente e não pode inchar.

Curtiu o amiwo? Então está dando para perceber de onde se origina a polenta italiana, não é mesmo? Observado que o milho é uma planta tropical, tem seu metabolismo com quatro carbonos (Ciclo do Ácido Glioxílico).

 

Fácil?

Experimente fazer e poste uma foto com a TAG #PAPOINFORMAL.

♥️😋🥂🌿🌼🐱

 





quarta-feira, 12 de abril de 2023

Adôwè

 

 


Adôwè (adó-ué) é uma pasta de feijão fradinho (de corda; caupi; macaçar; cáritas) que é conhecido no Benim com sendo o feijão branco. Essa pasta é um prato tradicional que costuma ser preparado para comemorarem o Dia Nacional da Independência do Benim, e também em outros festejos tradicionais.

 

Ingredientes: 

300g de feijão fradinho;

2 dentes de alho bem amassados;

2 cebolinhas roxas raladas;

2 colheres de sopa de extrato de tomates; 

1/2 colher de chá de gengibre em pó;

1/4 de colher de chá de bicarbonato de sódio;

Sal e pimenta malagueta a gosto;

Quatro colheres de sopa de azeite de dendê;

Tomilho a gosto e se quiser.


Procedimento:

1- Lave bem os feijões secos antes, e se for necessário elimine impurezas catanto-os. 

2- Deixe os grãos de molho por no mínimo duas horas para amolecer bem. 

3- Retire a pele dos grãos e coloque-os em uma quantidade de água que os cubra, para cozinhar.

4- Assim que estiver cozido e desmanchando procure ir mexendo para não grudar e queimar a pasta que vai se formando no fundo da panela.

5- Adicione todos os outros itens, um à um e sempre mexendo com uma colher ou espátula. 

6- Coloque em uma tigela de barro (bem tradicional) ou de louça e adorne com algumas folhas de salsa por cima. Pode ser servido com rodelas de pão francês, ou torradas de pão francês.

 

Gostou?

Experimente fazer. 

E parodiando Rita Lobo: poste a foto com a TAG:  #PAPOINFORMAL 

🤗🌈❤️🍸




domingo, 12 de fevereiro de 2023

Akandji

 

     
Gritz de milho do Armazém Túnis (web).   

 

Você conhece akandji?

Muito tradicional no Benim, o akandji é uma saborosa iguaria de milho 

que acompanha o café da manhã, o lanche e as refeições em geral.

 

Os grãos de milho para a produção do akandji são selecionados, então

lavados e escorridos. Daí vão ser moídos, assim é no preparo 

tradicional.

O milho triturado é peneirado, resultando em três produtos: a farinha, 

o gritz e o farelo, este último é dispensado no preparo da massa.

 

O gritz e a farinha de milho são umedecidos com água e depois 

enviados de volta ao moinho para uma segunda moagem. Um terço da 

farinha é lavada em água e colocada para ferver, produzindo uma pasta 

que é deixada para resfriar à temperatura ambiente. 

O restante da farinha, pequena quantidade de açúcar e farinha de trigo 

segundo alguns preparadores, sal e fermento biológico, são misturados.  

Tudo é bem amassado e sovado até que se forme uma massa 

visivelmente bem homogênea, então coloca-se para descansar por cerca 

de 60 minutos. Após este tempo, a massa é enrolada com folhas de 

bananeira, de araruta ou de taioba e posta para assar por cerca de 

45 min em forno pré-aquecido, aos 180ºC.

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Akassa We



Um dos tipos de akassa muito conhecido pelos adja é o akassa wè que é acondicionado em folhas cruzadas de palmeira e amarrado com elas. Essa denominação é adjagbé, no centro do Benim é conhecido por Akpan, para os adjas da região do Rio Mono o akpan não é acondicionado em folhas porque é mais líquido. A palavra wè (com som de "e" aberto é oriunda do yoruba wé -"e" com som fechado- enrolar). Akassa agban; Akassa alovi do gudo; etc, são outros tipos também muito consumidos e envolvidos nas práticas religiosas.

domingo, 26 de agosto de 2012

Quindim

Você já comeu quindim?
Se já comeu sabe o quanto é delicioso este doce, mas se nunca comeu você não sabe o que está perdendo, porquê é realmente maravilhoso!
Abaixo temos uma receita prática encontada na Web (Quarta Feira - Blog da Carol Coelho) e você poderá se guiar por ela.

Bom apetite!


                                                                "Quindim"


Ingredientes
 
30 gemas  peneiradas
250 ml de leite
800 g de açúcar refinado
150 g de coco ralado fresco
1 colher de sopa de suco de limão
1 pitada de sal
2 colher de sopa de manteiga derretida
manteiga ou óleo para untar e açúcar para polvilhar a fôrma




Modo de Preparo

 

Numa tigela coloque as gemas peneiradas, o leite, o açúcar, o coco, o suco de limão e o sal. Misture bem com o auxílio de um batedor de arame.
Transfira a mistura para uma fôrma de pudim, untada com manteiga e polvilhada com açúcar.

Leve para assar em banho-maria em forno baixo (80° C) por +/- 1 hora e meia.

Desenforme quando ele estiver gelado.



Dica para desenformar:  Coloque a fôrma dentro de uma outra com água quente e deixe-a repousando por 2 minutos.



Opcional: a receita de quindim que leva coco ralado é tipicamente do nordeste, o doce português leva farinha de amêndoa no lugar de coco." 



In:  http://www.carolcoelhogastronomia.com/2011/11/quindim-e-bala-de-ovos.html


 

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

Efó de Taioba com Camarões.


Taioba. Foto em: http://www.flatsmentorfarm.org/2011/07/taioba/
 Taioba: Xanthosoma sagittifolium

Na África o inhame de suas duas espécies, a roxa e a branca é mais utilizado, já no Brasil se usa mais as folhas da taioba verde (macabo; cocoyam; ewe gbala, a verde é folha de Xangô; gbalaman; etc;  na África do Oeste).

Suas folhas não possuem brilho, muitas vezes podem confundi-las com as folhas do inhame, mais a abertura da folha do inhame não vai até o talo, a da taioba vai.
Tanto a taioba, quanto o inhame prorpiamente dito, para se colher o inhame tem que se esperar as folhas começarem a amarelar, aí está no ponto!

Uma receita que é muito saborosa, conhecida em algumas regiões do Brasil e feita dentro do culto em algumas ocasiões é o efó (do yorùbá: efö, guisado) de folhas de taioba. Vamos a ele:


Uma dúzia de folhas novas, porém, grandes de taioba;

100 ml de Azeite de Dendê de boa qualidade;

300 g de camarões graúdos ou miúdos bem lavados e regados com 1 colher de sopa de sumo de limão;

Pimenta do Reino a gosto (em alguns casos Pimenta da Costa);

Uma cebola branca (pode ser a roxa) de bom tamanho bem picadinha;

Sal a gosto.



Procedimento:

Lave bem as folhas, remova os talos e as nervuras mais grossas, e corte-as enroladas bem fininho, coloque em uma bacia e jogue água fervente, assim você eliminará o Oxalato de Cálcio que é picante na língua.
Em uma caçarola frite os camarões com os demais temperos e quando estiver tudo bem douradinho jogue as folhas  acrescentando um pouco de água só para elas não queimarem no fundo, então tampe a caçarola e quando estiver com uma coloração mais escura já estará cozida, cerca de 10 minutos em fogo alto.
Sirva sobre o angu tradicional ou sobre o inhame cozido e pilado, podendo ser o da própria taioba.

Bom Apetite!!!


Gostou? Imagina quando fizer... Bom apetite!

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Bobó de Camarão.


Achei na Web, já conhecia a receita, afinal cultuo voduns, só não uso o liquidificador e o fogão a gás no preparo, e as pimentas mudam... dependendo, tem vezes que nem entra na receita.
Quando bem preparado e com as quantidades certas dos temperos, o Bobó de Camarão é realmente um prato delicioso!
Pode ser substituído pelo inhame em algumas ocasiões, constituindo o peté; pelo feijão branco amassado; etc, conforme a finalidade à que se destina, bem como alguns de seus ingredientes.

"Ingredientes"

"2 kg de camarão, com casca
6 xícaras de água (1,5 litro)
1 kg de mandioca
4 colheres (sopa) de óleo
2 cebolas médias, picadas
500g de tomate maduro, sem
pele e sem sementes, picado
1 colher (chá) de pimenta-do-reino
2 colheres (sopa) de coentro picado
1 xícara de leite de coco (240ml)
1/4 de xícara de azeite-de-dendê
Sal e pimenta malagueta ou
dedo-de-moça a gosto"

"Modo de Preparo"

"Descasque os camarões.

Coloque as cascas numa panela com água e leve ao fogo para ferver por 5 minutos. Escorra e reserve o caldo.

Corte a mandioca em pedaços, descasque e cozinhe no caldo das cascas de camarão até ficar bem macia. Retire a mandioca da panela e reserve 2 1/2 xícaras de caldo.

No liquidificador, coloque um pouco do caldo e acrescente aos poucos alguns pedaços de mandioca. Bata e repita a operação, sempre colocando primeiro o caldo e batendo a mandioca aos poucos. Reserve o creme obtido.

Numa panela com o óleo, frite a cebola até começar a dourar. Junte o tomate e refogue bem, mexendo. Acrescente o camarão, tempere com o sal, a pimenta-do-reino e o coentro. Abaixe o fogo, tampe a panela e deixe cozinhar por 3 minutos.

Acrescente o creme de mandioca, o leite de coco e o azeite-de-dendê.

Verifique o sal, tempere com a pimenta malagueta e cozinhe, mexendo sempre, até começar a ferver.


Retire do fogo e sirva com arroz branco."



In:
http://www.receitasdecomidas.com.br/bobo-de-camarao.html


Fogão de três pedras, um tipo universal e muito popular na África. É a forma mais primitiva do fogão.
Imagem em cd3wd.com