Dànkɔli Vòdún, um fetiche Dàn em
Savalou. Foto em http://racines.africa-web.org/
Hoje, às portas da cidade de Savalou é possível ver uma grande estátua de terracota, no centro de um parque que representa a linhagem Gbaguidi, oriunda de Ahossu Soha. Esta linhagem foi aliada dos reis de Abomey, capital histórica e cultural do antigo Reino do Dahomey.
Esta dinastia ainda está em vigor: O rei atual é Gbaguidi Tossoh XIII (que seriamente desonrou a tradição de sua família por se converter ao Islã recentemente).
Savalou hoje faz fronteria com Dassa-Zoumé a leste, Glazoué ao norte, a sul com Djidja e com Bante (Banté), e com a República do Togo a oeste, possuindo uma área total de 2674 km2, o que representa 2,37% do Benim. Está dividida em 14 distritos, onde quatro estão urbanizados: Aga, Agbado, Attak e Ouessant (fonte do INS).
A população de Savalou é composta principalmente de Mahis e Ifés. Outras populações, embora menores também estão presentes há séculos, são elas: Os Fons, os Adjas, os Peuhl Haussás e os Betamaribés.
Os dois principais grupos étnicos da cidade são o grupo Adja-Tado e o iorubá. O Adja-Tado é composto de Fons e Mahis. Eles representam hoje cerca de 58% da população total. A Língua Mahi (maxigbè) é um dialeto lingüisticamente ligado ao Fon (fongbè), que é a língua falada principalmente no sul e centro do Benin. O Savalunos Mahis constituem uma minoria entre os Nagôs instalados que povoam principalmente o Benin central. O grupo iorubá inclui Ifés no oeste da cidade, e Itchas, ou Idaatchas, ao norte e ao leste. Eles representam 32% da população total.
Outros grupos étnicos de migrações, porém, recentes são Yom Lokpa (2,3%), Fulani (2,2%), Otamari (2,5%), Dendi, Baatonu (0,9%).
Principais Pontos Turísticos:
As antas sagradas que são alimentadas em Ouèssè;
As 7 Palmeiras de Minik-Savalou;
O Vodum "Dankoli", que tem a reputação de conceder os desejos de qualquer estrangeiro que o procura, etc. É venerado num imenso cupinzeiro (cupinzeiros são consagrados ao vodum Dàn) aos pés de uma árvore atingida pelo mesmo. Ali encontra-se o Danzen (pote ritual sagrado de Dàn) e ao lado do fetiche há um mastro de dawé (bambú) onde tremula ao vento, uma bandeira branca que adverte a todos quanto à sacralidade daquele espaço.
O Museu da Caça Fá de Savalou;
O Museu de História de Savalou;
O Monte histórico Logozohè Segui (símbolo "dos chefes de Logozohè);
O Palácio Real Hunukon, prestigio do Reino de Savalou que fica localizado no sopé das colinas savalunas.
Algumas aldeias:
Ouèssè; Logozohè; Monkpà; Gobadi; Làhotà; Kpàtàbà; Zounzonkànmin; Covèdji; Ottolà; Doyisà; Mondja; Codji; Minik; Tchets; Duma; e Djàloukou.
Ritmos musicais:
Tchégumin e Toba
Mercados de Savalou:
Os Mercados Chao e Zongo, localizados no centro da cidade.
Outros: Tchets, Doyisà, Kpàtàbà, etc.
Fontes: Wikipedia; Berge, J.; Koutinhouin; Ong Racines.
(Partes I, II, e III)