História das Populações Mahi (Resumo)
Traduzido por Ifabimi
Histoire des populations mahi
À propos de la controverse sur l'ethnonyme et le toponyme « Mahi »*
Sylvain C. Anignikin
http://etudesafricaines.revues.org/index86.html
"(...)Uma História das Populações Mahi: Na Controvérsia sobre o "mahi" etnónimo e Topônimo. - Os Mahi agora formam um dos grupos étnicos principais na região de colinas, no Benim. O agrupamento inicial de comunidades pequenas com origens diversas foi unificado do 17º ao 19º século pela sua resistência conjunta contra a monarquia de Dahomey. O uso de "mahi" para referir-se a um lugar e um grupo de gente tem as suas origens nessas relações opostas entre esta monarquia poderosa e muitas pequenas comunidades de aldeias ao longo da sua borda do norte. Os reis em Abomey inventaram este termo pejorativo que sublinhou as qualidades rebeldes e bélicas daqueles a que foi aplicado, para referir-se a esse povo que desafiou o seu poder e o exército espantoso de Dahomey. Durante a era colonial francêsa, esse povo conseqüentemente adotou este topônimo e etnónimo apesar das suas origens largamente diversas.
A experiência histórica, uma vez que viveram há mais de dois séculos, sobretudo em relação ao conjunto de doloroso espaço de poder dominante de Abomey, acabou criando, durante mais de dois séculos, uma identidade social e étnica que proveio de dois fatores principais. O primeiro que estão doentes, são gente que vive nessas comunidades rurais mistas como consequência de muitas migrações feitas, ressalta-se pelas guerras com Abomey. Em segundo lugar, ainda que doentes, essas comunidades, sentiam um ódio intenso pelo Dahomey, uma sensação que os separa em conjunto. Contudo, o processo de formar uma identidade Mahi única é frágil, considerando a persistência de outros sentidos primários da identidade (Djigbenu, Gbanlinu, Devo, Dovi, etc.) e a destruição dos poucos mais grandes centros do poder que tinha tomado a forma entre eles, o Gbowele, Tchahounka e monarquias Houndjroto. Devido a esta fragilidade, o Mahi pôde, contudo, abrir-se em direção a outros grupos étnicos e cooperar com eles no processo de construção como nação agora em andamento na República do Benin, embora eles permaneçam atados à cultura da sua comunidade."
Atravéz deste texto que traduzi e postei, desejo que o leitor possa imaginar, também, a forma de culto dos mahis e um certo distanciamento da cultura do Dahomey, na época, dominante em Abomey. A partir desta perspectiva e por esta razão nem todo vodun, como vários minas por exemplo, são cultuados na crença mahi, e algumas divindades nagôs o são.
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