São sinônimos de mãe em fongbe: anɔ̀; mεjitɔ́; naé; năjinɔ̀; nɔ̀; yă (anò; mèjitò; naé; najinò; nò; ya), e de pai: atɔ́; daá; dadá; dεέ; mεjitɔ́; tɔ́ (atò; daa; dada; dèè; mèjitò; tò).
A palavra ya é muito empregada no Benin para designar mãe, deriva do nagô acrescentando uma breve nasalidade à palavra. No Brasil é termo empregado em geral nos candomblés; já a palavra mejitó (em português), mãe ou pai, é muito empregada no Benin em família, e nos candomblés Jeje Mahi no Brasil serve para identificar uma mãe ou um pai sacerdotal do culto de Dangbé, a serpente que sustenta a vida.
Dangbenon é o nome dado ao sacerdote deste culto no Benin. Está sob a competência dele o culto dos voduns Dangbé, Dàn, Aladahwan; Kpassè; Dangla; Glehue; Kinsu; Ayohuan; Hoho; em todas suas iniciações e festividades.
O uso de palavra doné no Brazil tem identificado a sacerdotisa iniciada para Ji vodún (voduns do céu: Hu (Xu); Máwu-Lisá; Kpatè; Li; Hèbiosó.), e doté para o sacerdote masculino. No Benin este sacerdote recebe a denominação geral de Hùnnon.
O culto do voduns Missa (Missã), Mon Yi, Assa, Gnangè, Luvo, Masse e Zo é da responsabilidade do Zonon.
O culto de Sakpatá, Loko, Danè, Huesè, Bossikpon, Gu-Ahuan, e Adanvo é da competência do Houessinon (Huessinon).
O Bokonon é o responsável pelo vodún Fá.
Os nagôs no Benin também empregam títulos para o culto de seus òrisà, um título nagô (de origem yorùbá) que é muito conhecido no candomblé de Nagô-Vodun é “Gayaku”, onde Ga (vem de oga) é qualquer pessoa importante; Ya quer dizer mãe; e Eku significa imortal (não morrer), como em Aiku (imortalidade), então temos: “A importante mãe que não morre” ou “A importante mãe imortal”, obviamente porquê sucede e/ou entra para a história daquele terreiro de Candomblé.
Uma outra terminologia muito utilizada no Brasil é dizer “água; águas” para designar uma raiz de culto, ora, isso também é dito no Benin onde “culto” se denomina “sin; sinsen”, significando “água” o termo sin.
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