Os antigos terreiros de matriz Jeje e alguns da atualidade que preservam suas características tinham o chão confeccionado em barro batido (terra batida), não se utilizava cimento ou piso algum para forrar o chão, era habitualmente varrido e recoberto com uma mistura de esterco de vaca com água, e em algumas vezes com folhas de Akinkontin (cajaeiro) ou Amangatin (mangueira), quando estas não o forrava adornando para uma festividade qualquer da casa.
Este hábito era conhecido na Bahia por Embostamento do terreiro, tendo como finalidade firmar o barro impedindo a formação de poeira e também de rachaduras, função das fibras envolvidas no processo.
Está prática é originária dos guns que assim procediam em suas habitações, e ao longo do tempo foi sendo repassada para povos vizinhos. Em alguns vilarejos no Benim, principalmente nas áreas rurais, como nas áreas rurais de Porto Novo e de Aladá esse costume pode ser observado.
Para os antigos terreiros de Jeje da Bahia é um legado da cultura do povo Gun.
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