As cidades do Benin são formadas geralmente por etnias diferentes e com idiomas próprios, ainda que aparentados, onde termos e fonéticas variam, bem como o sentido de uma palavra ou expressão. Para não gerar dúvidas no comércio na hora da compra de produtos, o mercado de uma cidade emprega uma língua padrão para desenvolver sua atividade, uma língua geralmente falada por uma maioria de pessoas da localidade, e que varia de cidade para cidade; talvez essa regra seja produto da atividade comercial de um grupo étnico ao longo do tempo no local.
Vejamos:
CIDADE – LÍNGUA FALADA NO MERCADO:
- AZOVE – ADJA;
- BASSILA – ANI;
- BOHICON – FON;
- COME – MINA;
- DANGBO – GUN;
- DANTOKPA – FON;
- DASSA – IDATCHA;
- DJOUGOU – DENDI;
- GLAZOUE – MAHI;
- GOUKA – NAGÔ;
- KASSOUA – LOKPA;
- KETOU (Ketu) – NAGÔ;
- MALANVILLE – DENDI;
- NATITINGOU – WAMMA;
- NIKKI – BARIBA;
- OUANDO – GUN;
- OUESSE – MAHI;
- PARAKOU – BARIBA;
- PEHUNCO – BARIBA;
- POBE – NAGÔ;
- PORT DE COTONOU – FON;
- SAVALOU (Savalu) – MAHI;
- SEHOUE – FON;
- SEKOU – FON;
- ZOGBODOMEY – FON.
De todos os mercados do Benin o mercado de Dantokopa, é o maior deles.
É muito comum encontrarmos cidadãos beninenses poliglotas, por uma questão multicultural bem difusa, é uma questão de sobrevivência no dia à dia, contudo a língua oficial do país é o francês que é ensinado nas escolas após o aprendizado da leitura e da escrita da língua étnica de um dado grupo.
Nos mercados do Benin, que são típicas feiras-livres, tal as conhecidas feiras-livres dos cariocas, encontra-se de uma infinidade de produtos , inclusive os ritualísticos para o cultos dos voduns.
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