"Antes de 1600"
"Ketu (Kétou), em Benin nos dias atuais, pôde ser entendida como um ponto de partida apropriado para uma breve história dos povos Gbe-falantes. As tradições ewes se referem a Ketu como Amedzofe* (A Origem da Humanidade) ou Mawufe (O Repouso do Ser Supremo). Acredita-se que os habitantes de Ketu pertenceram originalmente à Oyo e povos da Nigéria, e foram pressionados para o oeste por uma série das guerras entre o décimo e o décimo terceiro século. Em Ketu, os antepassados do discurso Gbe povoam, separaram-se de outros refugiados e começam a estabelecer sua própria identidade.
Os ataques iorubás entre os décimos terceiros e o décimo quinto século dirigiram uma seção grande do grupo ainda mais mais para o oeste. Estabeleceram-se no reino antigo de Tado (também Stado ou Stádó) no rio Mono (no Togo atualmente). O reino de Tado era um estado importante dentro África Ocidental até o décimo quinto século passado.
No curso do décimo terceiro ou décimo quarto século, Notsie (ou Notsé, Notsye, Wancé) foi estabelecida por imigrantes do reino de Tado; Notsie mais tarde (ao redor 1500) transforma-se no repouso de um outro grupo de emigrantes do Tado, os Povos Ewe. Ao redor 1550, imigrantes do Tado se estabeleceram em Allada (ou Alada), um reino que se transformou no centro do Povo Fon. Tado é também a origem do Povos Aja; de fato, o Aja-Tado conhecido (Adja-Tado) é usado freqüentemente na linguagem.
Outros povos que falam línguas de Gbe hoje são os Povos Gen (Mina, Ge) ao redor de Anexo**, que é de origem provavelmente Ga e Fante, e povos Phla e Pherá, que consiste dos habitantes tradicionais da área misturados com os emigrantes mais adiantados de Tado."
Fonte:
Worldlingo
(In: http://www.worldlingo.com/ma/enwiki/pt/Gbe_languages)
(*) Pronuncia-se Amejofe.
(**) Pronuncia-se Aneho (Anerro).
Pièrre Verger foi iniciado em Ifá em Kétou no Benin e lá colaborou com a reconstrução do culto do orixá Oxóssi (Ososi), o Odë Oso Tokan Soso (Odé Oxo Tokan Xoxô, O Caçador de 1 Flecha) refazendo seu culto e repondo sacerdotes e iniciações com a colaboração de sacerdotes brasileiros da Bahia, pois no passado os sacerdotes de Oxóssi foram vendidos às Américas como escravos, e o templo deste orixá foi destruído nos conflitos.
Ketu nos dias de hoje.
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