Muito conhecida como Gameleira Branca, sempre presente nos terreiros de candomblé e consagrada ao vodun Loko, na Bahia e no Rio de Janeiro, (Iyoko em idioma yorùbá e nagô). Devido a sua ser sua morada os mahis consideram Loko o vodun atinmé, ou seja: O vodun dentro da árvore; e o nagô o visualiza em uma escultura confeccionada da própria madeira do Iroko.
Na floresta do rei Kpassè, fundador de Ouidah, palavra fon originada de xwéda /Kwê dan/- casa de Dan, que significa reino, existe um antigo e espesso Iroko que lhe é dedicado, pois segundo a crença local o rei teria certa vez se transformado em uma destas árvores para escapar da perseguição de seus inimigos.
A presença desta árvore sagrada sugere afastar infortúnios diversos, principalmente acidentes, má sorte, pandemias e epidemias, e é muito utilizada para conjuros deste tipo, além de ser medicinal.
Os mahis do Benin consagram a Gameleira Branca como sendo a morada dos seguintes voduns: Dan, Toxwyo, Loko, Òsò e Iyami Aje, Sakpata, Heviosso (Hebiosso), Djigali, Adadjogbé, e Gu. No Brasil é consagrada a Loko. Por se considerar uma árvore também consagrada a divindades relacionadas com feitiços e perigosas de se evocar como Òsò e Iyami Aje, não se passa e não se fica exposto a este atin no cair da noite, considera-se que é a hora dos feiticeiros chegarem. Existem preceitos de confecção de talismãs (gris-gris) com sua madeira e com suas folhas que são pintadas com pontos brancos e fixadas em entradas de residências para afastar doenças e epidemias.
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